Editorial Diário de Aparecida – Dengue mata

A missão mais importante dos prefeitos municipais na área de saúde pública, com o arrefecimento da pandemia da Covid-19, é o combate à dengue – uma doença que, como se sabe, pode ser mortal, mas perde o ímpeto caso seja objeto de estratégias preventivas rotineiras e realmente eficazes na eliminação do mosquito transmissor.

Vale repetir: dengue mata. Compete às estruturas de fiscalização dos municípios aprofundar a vigilância ao seu propagador, o Aedes Aegypti, jamais vacilando na tarefa de conscientizar a população para a necessidade de atenção e eliminação dos seus meios de disseminação.

Esse trabalho vem sendo desenvolvido com eficiência em Goiânia, onde as equipes do prefeito Rogério Cruz percorrem diariamente centenas de residências e pontos comerciais, em diferentes localizações da capital, atuando contra os focos do Aedes.

Aparecida, com quase a metade da população de Goiânia, tem falhado nas medidas de prevenção e por isso assiste a um surto nunca visto antes de dengue. É preciso reação da prefeitura.

Lata de lixo

Em política, uma traição sempre leva a outras, ao transformar a infidelidade em regra de comportamento aceitável pelos atores envolvidos no processo de luta pelo poder.

Assim, Gustavo Mendanha traiu seu” irmão” Daniel Vilela e sinalizou para o seu grupo que a deslealdade, no seu entendimento, não suja a ficha ou a biografia dos políticos. Caim é legítimo. Resultado: traições se sucedem entre os seguidores de Mendanha, para prejuízo dele próprio.

Metade dos vereadores abandonaram o candidato a deputado federal mais identificado com o município, que é o Prof. Alcides, e resolveram se bandear para a base da deputada federal Magda Mofatto – uma estranha no ninho aparecidense.

Prof. Alcides deu o troco. Manterá seu apoio a Mendanha, mas exclusivamente em Aparecida. No resto do Estado, poderá se alinhar com os candidatos a governador mais convenientes para cada região, inclusive Ronaldo Caiado.

Um projeto político como o do ex-prefeito, construído a partir de um gesto que a ética condena e a posteridade não perdoará jamais, praticado por alguém que se diz cristão fervoroso, mas repete o ato de Judas, não leva a lugar nenhum a não ser à lata de lixo da História.