Inadimplência em Goiânia cresce 1,13% em abril
Dados divulgados pelo SPC mostram que os bancos são os locais onde os goianienses mais concentram dívidas em atraso
O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil divulgou na sexta-feira (6/5) o Relatório de Inadimplência Pessoa Física com dados que apontam para um aumento no número de consumidores que estão com alguma dívida em atraso. Na comparação com março, o índice em abril subiu 1,13%. O percentual de aumento é o mesmo identificado no comparativo entre abril de 2021 e o mesmo mês de 2022.
O levantamento do SPC identificou que a maior parte dos inadimplentes (26,23%) está concentrada na faixa etária que vai dos 30 aos 39 anos. Levando em consideração o sexo, os homens lideram o ranking com 50,54%, enquanto as mulheres representam 49,46%.
Valor e tempo médio das dívidas
Cada consumidor goianiense negativado em abril devia, em média, R$ 3.939,34 na soma de todas as dívidas. Já os que tinham débitos de até R$ 500 representavam 35,30%. O tempo médio de atraso do pagamento é igual a 27,6 meses, sendo que 33,41% dos devedores possuem tempo de inadimplência de um a três anos.
“Os dados mostram que a sociedade continua sofrendo os impactos econômicos causados pela pandemia. Por outro lado, nota-se uma maior tendência de procura por formas de quitar as contas atrasadas. Em campanhas de renegociação de dívidas, por exemplo, a demanda tem sido cada vez maior”, avalia o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Goiânia, Geovar Pereira.
Números e locais das dívidas
Em abril deste ano, o número de contas em atraso de moradores da capital de Goiás cresceu 4,37%, em relação ao mesmo período de 2021. Já na passagem de março para abril de 2022, o número de dívidas cresceu 1,23%. Os bancos lideram o ranking dos setores onde há mais inadimplência em Goiânia, correspondendo a 55,85%.
Na sequência estão os serviços de comunicação (13,83%); comércio (12,51%); outros (9,05%); e água e luz (8,76%).
“O consumidor deve estar atento às dívidas feitas no cartão de crédito. Pagar a fatura integralmente, reduzir o limite e ponderar a necessidade da compra são algumas formas de não cair na inadimplência junto aos bancos”, finaliza Geovar Pereira.