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Editorial Diário de Aparecida – Pobres de Aparecida

Gustavo Mendanha largou a prefeitura de Aparecida sem resgatar a dívida social que a sua administração tinha com as camadas mais vulneráveis da população, ou seja, aquelas famílias em condições precárias que muitas vezes não têm sequer empregos para garantir renda e colocar comida na mesa.

Na campanha da reeleição, Mendanha prometeu implantar um Banco de Alimentos para suprir as necessidades de quem vive a fome em Aparecida, porém não deu nenhum passo nesse sentido. A Secretaria municipal de Assistência Social, tendo como titular decorativa a primeira-dama Mayara, limitou-se a atender as instituições de acolhimento que funcionam com amparo da prefeitura e a, aleatoriamente, a distribuir cestas básicas, porém não de forma contínua.

Hoje, tendo repassado a prefeitura ao vice Vilmar Mariano, a Aparecida que Mendanha deixou não conta com nenhum programa social permanente, por conta dos recursos do município, para socorrer seus habitantes em situação de penúria econômica.

E isso lembrando que o CadÚnico do governo federal registra mais de 50 mil aparecidenses inscritos e devidamente verificados quanto a sua falta de recursos para a sobrevivência diária com dignidade.

Mendanha foi-se sem atender a esse público, que deveria ter  sido a sua prioridade como prefeito. A sua gestão não mostrou preocupação com os mais humildes e gastou dinheiro público com aquisições supérfluas, como os milhões investidos na aquisição de tortas, bolos e refrigerantes ou os gastos inexplicados com viagens do prefeito. Vilmarzim, por sua vez, ainda não fez nada para mudar essa situação.

Felizmente, o governo do Estado investiu nos últimos anos quase R$ 1,5 bilhão de reais em programas sociais permanentes, em todos os 246 municípios, inclusive Aparecida.

O governador Ronaldo Caiado, um humanista reconhecido, criou o Mães de Goiás, que caminha para atender 100 mil famílias com um salário mensal de R$ 250 reais. Implantou também o Aluguel Social, que ajudará cerca de 35 mil goianas e goianos com R$ 350 mensais para ajudar no custeio da moradia alugada.

Não fora isso, a situação social em Aparecida estaria muito pior, grau a que foi levada pela omissão de Mendanha e inércia de Vilmarzim.

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