O evangélico que mente e o cristão que trai. É assim que Mendanha faz política
Ex-prefeito de Aparecida e sua mulher Mayara apresentam-se como religiosos de fé, mas, na política, não honram a palavra de Deus – que é a Verdade
Da Redação
Para um político que, juntamente com a mulher, gosta de apresentar como crentes fervorosos, o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha atribui muito pouca importância aos valores morais que deveria ter aprendido ao longo da sua vida religiosa.
Mendanha e Mayara são evangélicos do pé rachado. E quem é evangélico sabe que há normas a serem seguidas com rigor pelos membros da congregação, entre as quais uma é primordial: não mentir jamais. Outra é não trair os irmãos, em hipótese alguma, pagando sempre um tributo à fidelidade e à lealdade.
Os dois estão desenvolvendo um projeto político, no momento, que nasceu a partir da traição a um “irmão” e se baseia em falsidades, algumas ostensivas. Para se transformar em prefeito de Aparecida, Mendanha contou com o apoio de Maguito Vilela e do seu filho Daniel. Mais desse último, inclusive.
Na primeira oportunidade, preferiu a perfídia anticristã. Maguito, no seu último ano de mandato como prefeito aparecidense, queria indicar Euler Morais para a sua sucessão. Ex-deputado federal e membro do secretariado municipal por oito anos, conhecedor profundo de todos os meandros da gestão e responsável pela captação de centenas de milhões de reais em investimentos para Aparecida, Euler Morais era o nome perfeito para dar continuidade à obra de Maguito.
Foi então que Daniel Vilela interveio. Ele defendeu o nome de Gustavo Mendanha, então um vereador sem nenhum mérito especial, a não ser a juventude e o fato de ter sido eleito presidente da Câmara. Nada mais. Mas Daniel acreditou que seria um nome de renovação, ao contrário do veterano Euler.
Maguito cedeu. Mendanha foi eleito pelo prestígio do seu antecessor. Em seguida, elegeu-se mais uma vez, ainda no embalo que os anos Maguito deram a Aparecida, em todas as frentes de desenvolvimento.
Com Maguito vitimado pela Covid-19, o evangélico Mendanha jurava lealdade e fidelidade a Daniel Vilela. Essa foi a primeira mentira. Logo após a morte do pai, Mendanha traiu o filho.
A deslealdade em relação a Daniel Vilela veio cercada de mentiras. Mendanha, nesse momento, foi pouco evangélico. Inventou que as bases do MDB não queriam o acordo com o governador Ronaldo Caiado.
Imediatamente, 27 dos 28 prefeitos emedebistas (o 28º era ele) publicaram um manifesto anunciando apoio à reeleição de Caiado e à indicação de Daniel Vilela para a vice.
Mentiras e traições misturadas levaram o autoproclamado religioso Mendanha aonde ele está hoje: fora do MDB, partido em que teve todas as chances para subir na sua carreira política, apresentando-se como candidato a governador de uma frente de partidos nanicos.
A memória de Maguito ele também desonrou, esvaziando as menções ao melhor prefeito da história de Aparecida e apropriando-se de suas obras.
Nas festividades do Centenário, irritou-se com um vídeo que elencou as centenas de realizações importantes de Maguito para Aparecida. Cavilosamente, tentou esvaziar o pai de Daniel dizendo que ele “começou” o trabalho que resultou no engrandecimento do município e sua transformação industrial.
Outra mentira. Maguito fez tudo. Mendanha é que não é capaz de mostrar um único projeto que tenha sido pensado, estruturado e inteiramente executado nos 5 anos e 3 meses que passou como prefeito.
Os quais embutem a maior mentira de todas: o evangélico, que deveria ter apreço pela verdade, não cumpriu nem uma única das promessas que fez nas campanhas para o 1º e o 2º mandatos.
50 MIL POBRES SEM ASSISTÊNCIA
O CadÚnico, registro do governo federal que elenca os nomes das pessoas em situação de necessidade econômica nos municípios, aponta para mais de 50 mil cadastrados em Aparecida. Mesmo assim, nem como Gustavo Mendanha nem com Vilmar Mariano, a prefeitura não tem um único programa social em caráter permanente para ajudar esses pobres e necessitados.