Cenário das eleições em Goiás gera desânimo e desestimula a oposição
A confirmação de que Caiado alcança a vitória já no 1º turno, conforme a pesquisa Brasmarket, caiu como uma “bomba” nos QG’s de Mendanha, Marconi, Vitor Hugo e Wolmir Amado
Helton Lenine
A ampla vantagem do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) na corrida ao Palácio das Esmeraldas, apontada neste fim de semana pelo Instituto Brasmarket, com possibilidade de vitória já no 1º turno, gerou desânimo e preocupação nos QG’s de Gustavo Mendanha (Patriota), Marconi Perillo (PSDB), Vitor Hugo (PL) e Wolmir Amado (PT).
Caiado lidera com folga a corrida pelo governo de Goiás e hoje venceria a disputa no 1º turno. Pré-candidato à reeleição, o governador está em 1º lugar nas sondagens espontânea e em dois cenários estimulados; se a disputa fosse hoje a eleição seria decidida em 1º turno. O governador tem 46,1% das intenções de voto no 1º cenário estimulado. Em 2º lugar, o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha (Patriota) soma 18,9% das indicações.
O deputado federal Major Vitor Hugo (PL) é citado por 6,1% dos entrevistados. O ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Wolmir Amado (PT) tem 1,3% das intenções de voto.
O Instituto Brasmarket também simulou a disputa pelo governo de Goiás acrescentando o nome do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que ainda não decidiu se será candidato. Nesse cenário, o governador Ronaldo Caiado continua como o 1º colocado e até aumenta as intenções de voto, com 44,1% das menções estimuladas; Gustavo Mendanha tem 16,1%; Marconi, 9,6%; Vitor Hugo, 5,5% e Wolmir Amado, 0,8%. Indecisos somam 9,6%, brancos e nulos 14,3%.
Na 1ª simulação estimulada, o atual governador tem 20 pontos de vantagens sobre seus concorrentes: Caiado aparece com 46,3%, contra 26,3% da soma das intenções de voto em Mendanha, Vitor Hugo e Wolmir.
Na 2ª simulação, com a inclusão do ex-governador Marconi Perillo, Caiado tem 44,1% e os adversários juntos somam 32%. Para encerrar a disputa no 1º turno, em 2 de outubro, um candidato precisa ter 50% mais um dos votos válidos (quando são excluídos brancos e nulos).