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Editorial Diário de Aparecida – Eleições

A sucessão em Goiás está perto de definir o cenário em que se dará o embate nas urnas, previsto para 2 de outubro. Serão candidatos o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o deputado federal Major Vitor Hugo (PL), o ex-reitor da PUC Wolmir Amado (PT) e o ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha (este por uma frente de 5 partidos nanicos, liderada pelo inexpressivo Patriota).

Estes são os principais nomes. Pode concorrer, ainda, o ex-vice e ex-governador José Eliton, agora convertido ao esquerdismo, via PSB. E ainda com mais alguns partidecos apresentando candidatos praticamente desconhecidos, como o Novo, o PCB e o Psol. Finalmente, correndo por fora, na base do “ainda vou me decidir”, situa-se o ex-governador Marconi Perillo, do PSDB.

O quadro em que se dará a disputa, portanto, está praticamente desenhado. Será uma eleição inédita, desequilibrada pelo favoritismo que cerca a postulação de Caiado, hoje, segundo a última pesquisa do Brasmarket, com 46,3% das intenções de voto e uma taxa de aprovação para a sua gestão acima de espetaculares 60%.

Um observador atento poderá concluir, desde logo, que o pleito já está definido e que Caiado arrebatará mais um mandato. Provável, é. Antecipar a manifestação final do eleitor, senhor supremo do futuro de Goiás neste momento, não parece difícil.

Calendas

Uma pesquisa realizada em todo o país concluiu que, para a população, a responsabilidade pelos preços elevados dos combustíveis no Brasil é do presidente Jair Bolsonaro e da Petrobrás. E é verdade. O malogro da política econômica, conduzida pelo atual chefe da nação, mantém nas alturas a cotação do dólar, o que afeta diretamente o preço cobrado nas bombas dos postos, levando-se em conta que o petróleo é uma commodity internacional regulada por um mercado sobre o qual o país não tem qualquer influência.

Bolsonaro teria instrumentos para intervir nessa questão, como a formação de fundos de estabilização de preços, mas não fez nada. Limitou-se a gritar ofensas aos governadores, que não têm culpa no cartório. Agora, às vésperas das eleições, tenta alguma saída desesperada. Não vai dar certo. O eleitor irá às urnas com a gasolina entre R$ 8 e 10 reais. E o presidente irá para as calendas.

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