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Editorial Diário de Aparecida – Lacunas

Reportagem publicada pelo Diário de Aparecida mostrou que, ao completar 60 dias como prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano ainda não se afirmou nem conseguiu mostrar a que veio, nada dizendo sobre seus planos e intenções e menos ainda imprimindo qualquer marca própria para a gestão administrativa do município.

Vilmarzim, na verdade, mantém intacto o que Gustavo Mendanha, seu antecessor, implantou na prefeitura – e isso é  grave porque há desafios graves que não foram enfrentados e problemas que afligem a população aparecidense, eternamente sem solução.

Dizia-se que Vilmar Mariano seria um político determinado, dono de convicções fortes e personalidade indomável, mas, sentado na cadeira número um da Cidade Administrativa, não é o que ele está revelando, por enquanto.

Mendanha foi prefeito por 5 anos e 3 meses e deixou um legado que é uma página em branco, sem obras, sem cumprir as promessas da 1ª e 2ª campanhas e sem dar atenção para os pobres, permitindo que Aparecida se transformasse em uma das raras cidades de porte, em Goiás, a não contar com programas sociais permanentes para atender os seus descamisados. Ainda esperamos que Vilmarzim preencha essas lacunas.

Vida real

As eleições deste ano caminham para se travar em um ambiente onde o eleitorado priorizará as suas preocupações com o mundo real, sob pressão da aceleração inflacionária, da alta dos preços dos combustíveis e do desemprego, além de outros fatores negativos que estão a pressionar a vida diária das brasileiras e dos brasileiros.

O embate ideológico de 2018 foi-se. As prioridades, agora, têm a ver com a sobrevivência, em meio a um cenário de dificuldades que afeta todas as classes sociais, sem exceção. É isso que explica a liderança do ex-presidente Lula em todas as pesquisas, ou seja, a lembrança que traz dos bons tempos de prosperidade que, por motivos diversos, inclusive internacionais, foram a marca dos seus governos.

Bolsonaro, enquanto isso, oferece para a população o seu cardápio ideológico. Parte, sua base fiel, ainda o consome. Mas tudo indica que não é suficiente para construir uma maioria e vencer a eleição, em uma perspectiva onde resolver questões práticas é o que importa para a maioria do povo.

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