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Editorial Diário de Aparecida – Iceberg

O contrato entre a prefeitura de Aparecida e a organização social Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, que venceu um chamamento confuso e repleto de lacunas para a gestão do Hospital Municipal, continua dando o que falar e de certa forma afetar a reputação dos envolvidos.

De qualquer forma, o cheiro que exala dessa operação parece ruim, mesmo porque a prefeitura não faz os devidos esclarecimentos e o Hospital Albert Einstein igualmente não se manifesta, mergulhando em silêncio.

O contrato, segundo o TCM, aponta para sobrepreço, já que os serviços a serem prestados são os mesmos pelos quais a atual OS encarregada do HMAP recebe quase 30% a menos. Mesmo assim, passando por cima da sua própria decisão, o que sugere interferência política, o tribunal autorizou a entrega do hospital para a gestão do Albert Einstein. Preveem-se desdobramentos.

O vaivém do TCM provavelmente diz respeito apenas à ponta do iceberg – o Hospital Municipal de Aparecida tem sido alvo constante de operações policiais da Polícia Civil e da Polícia Federal e parece ser um foco de corrupção dentro da gestão do município, aparecendo com frequência nas manchetes negativas da imprensa estadual. Agora, com a parceria do Albert Einstein.

Fogos

Uma denúncia que o Diário de Aparecida está apurando,encaminhada por leitores, versa sobre a compra de fogos de artifício na gestão do ex-prefeito Gustavo Mendanha. Recursos preciosos, superiores a R$ 500 mil reais, foram literalmente queimados para marcar a comemoração de datas consideradas festivas e oferecer ao povo o pão e o circo que foram a principal característica do período de Mendanha como prefeito, quando também volumes significativos de dinheiro público foram torrados com shows artísticos.

Recentemente, já na gestão de Vilmar Mariano, cantores foram contratados pela prefeitura para animar um palco montado para destacar os 32 anos do bairro Jardim Tiradentes. Imaginem só, leitores, quanto não custará para o contribuinte aparecidense a realização de festas para pontuar o aniversário de cada setor, muitos dos quais, na verdade, precisam é de atenção do Poder Público e não de cantoria.

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