Aprovação alta do governo turbina reeleição de Caiado

Welliton Carlos

Os programas sociais e a integridade da atual gestão, sem escândalos e estável, podem garantir a vitória do governador Ronaldo Caiado (UB) no 1º turno das eleições de outubro. Conforme sondagem de diversos institutos de pesquisa, Caiado lidera de ponta a ponta a corrida ao Palácio das Esmeraldas.

Outro bom número é sua aprovação da gestão junto ao eleitorado goiano, que chega a 64,5%. Ele tem a maior aprovação já mensurada por um governador de Goiás, desde os números divulgados pelo Datafolha, em 1998, quando 82% aprovavam a gestão do então governador Maguito Vilela (MDB).

Um governo bem avaliado, de acordo com a Teoria Geral das Pesquisas de Opinião, costuma se refletir nos números para a disputa eleitoral. Especialistas em marketing eleitoral, comunicação política e ciência política consultados, apontam que a gestão caracterizada por aumento de programas sociais na pandemia, queda da criminalidade, combate da corrupção, abertura de hospitais e clínicas, defesa da vacinação contra Covid-19 e ampliação da geração de empregos pode ter impactado nos números positivos pró-Caiado.

Com 3 anos e meio de mandato, a administração do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) é amplamente aprovada pela população de Goiás. Os dados do levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas mostram que a gestão do atual governador é aprovada por 64,5%. Dos entrevistados, 30,1% reprovam a gestão e 5,5% não souberam responder.

Os números estratificados da pesquisa mostram que a gestão do governador Ronaldo Caiado, pré-candidato a reeleição, é mais bem avaliada entre pessoas do sexo feminino (69,3%), jovens de 16 a 24 anos (69,7%), população com ensino médio (66,5%) e entre aqueles não economicamente ativos (68,8%).

O Instituto Paraná Pesquisas também avaliou a gestão do governo de Goiás com os estratos de ‘ótima’, ‘boa’, ‘regular’, ‘ruim’ ou ‘péssima’. Dos entrevistados, 12,7% avaliaram a administração como ‘ótima’ e 31,7% como ‘boa’. Assim, as avaliações positivas somaram 44,4%. Já as menções negativas somaram 19,2%, sendo 7,4% de ‘ruim’ e 11,8% de ‘péssima’. Ainda, outros 1,2% não responderam.