Política

Delegado Waldir Soares: “Em uma eleição só com Mendanha, Caiado leva no 1º turno””

Cloves Reges Maia

De acordo com o deputado federal Delegado Waldir, que foi duas vezes o mais votado para a Câmara dos Deputados em Goiás, não há pressão sobre o governador Ronaldo Caiado para que seja escolhido um nome para a vaga de senador na chapa majoritária governista. Segundo ele,

Caiado acerta quando diz que a disputa será resolvida a partir de uma ampla discussão com os partidos aliados da base, oportunamente.

“Estive com o governador Ronaldo Caiado em Palmeiras de Goiás neste domingo, 19, e quando o

indaguei sobre o Senado, ele me disse: ‘Delegado Waldir, essa é uma decisão que não cabe a mim. Eu já escolhi o vice-governador e quero dar oportunidade a todos aqueles que queiram ser candidatos que tenham essa possibilidade. E eu já fiz esse convite para essa composição. Vamos discutir’”, contou Waldir.

Segundo o deputado, ele chegou a ser convidado pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB) para ser o candidato ao Senado numa possível chapa majoritária encabeçada pelo tucano, assim como também foi procurado pelo ex-prefeito de Aparecida e candidato do Patriota, Gustavo Mendanha, com a mesma proposta, mas que, em virtude da sua relação com Caiado, não cogitou nenhuma das 2 hipóteses.

“Eu tenho uma lealdade ao governador Ronaldo Caiado, uma lealdade ao presidente do União Brasil, Luciano Bivar. Eu vejo que Caiado tem uma preocupação social muito grande e por isso eu tenho orgulho de estar fazendo parte desta gestão”, enfatizou Waldir.

De acordo com ele, caso a disputa para o governo de Goiás se dê entre Ronaldo Caiado e Gustavo

Mendanha, a eleição pode terminar em 1º turno com a vitória do pré-candidato do União Brasil. Ele avalia, no entanto, que, se o ex-governador Marconi Perillo realmente decidir disputar o governo, aí a disputa se intensifica um pouco mais. “Uma eleição com apenas os dois (Ronaldo Caiado e Gustavo Mendanha), eu diria que a eleição se resolveria no 1º turno. Caso Marconi decida se candidatar, aí seria um cenário mais difícil, mas de qualquer forma não se pode “subir no salto, sob pena de levar uma rasteira”, ensinou.

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