Doze foram presos em Aparecida e Capital, suspeitos de vender contas virtuais para difamar políticos e policiais
Crime aconteceu no Amazonas
Por: Suely Carvalho
Em desdobramento da Operação Fake Over, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por intermédio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), dando apoio ao Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) do Estado do Amazonas, cumpriu, ontem, quarta-feira (03), 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Manaus, em razão da prática de crimes contra a honra, praticados no ambiente digital contra agentes públicos.
Durante as ações empregadas, foram apreendidos computadores, HDs, celulares e pen drives, de suspeitos de vender contas falsas na internet que foram usadas para atacar autoridades públicas do Amazonas, entre elas juízes, promotores, deputados e policiais.
A investigação, iniciada no Amazonas, demonstrou que endereços situados em Goiânia e Aparecida de Goiânia estariam vinculados a pessoas que realizaram a compra de perfis fakes por empresas abertas no município e na capital.
Ao todo, 5 pessoas que moram nas duas cidades são investigadas pelos crimes de calúnia e difamação. Foram presas e liberadas más poderão ser indiciados tanto no Judiciário do Amazonas quanto no Tribunal de Justiça goiano.
Essas empresas criavam perfis em redes sociais utilizando fotos de terceiros para difamar e caluniar as autoridades daquele Estado. Vale ressaltar que todas as negociações de perfis falsos, interposta pelo esquema criminoso entre as empresas de Goiás, possuía a finalidade de “disparo de comentários, curtidas e directs” na plataforma Instagram.
A Investigação foi coordenada pelo delegado Eduardo Gomes Júnior, e apontou que a intenção dos perfis fakes era enfraquecer a ação das autoridades com uma campanha de difamação nas redes sociais.
“Os perfis faziam críticas sem embasamento em postagens oficiais das polícias Civil e Militar, dizendo que operações estavam erradas, por exemplo. Além de dizer que o Judiciário vendia sentenças e envolvia nomes de juízes e promotores”, explicou o investigador ao G1.