Aparecida

Guarda Municipal faz manifestação em frente à Cidade Administrativa

De acordo com a Associação dos Guardas Civis do Estado de Goiás (AGC-GO), onde há 250 afiliados dos 514 guardas de Aparecida, a insatisfação em relação aos direitos trabalhistas é um dos motivos da manifestação que acontece hoje, 27, das 7h ao meio-dia, em frente à Cidade Administrativa, onde fica a Prefeitura de Aparecida.
Entre as reivindicações estão as perdas salariais, descontos indevidos e arbitrários, a data base, que não foi cumprida, e o plano de carreira, que está parado desde 2018. Vidas perdidas de guardas para a Covid-19 também estão entre os protestos.
“Não estamos em busca de aumento salarial e sim, do cumprimento da lei que já está em vigor. Tendo em vista que já foram aprovados cargos dentro da prefeitura que oneram o município, e o prefeito sequer se importou com a Lei 173/2020. Essa lei altera a Lei nº 2.229, de 18 de dezembro de 2001, que dispõe o Plano de Carreira e Vencimentos dos servidores da Prefeitura de Aparecida”, disse o presidente da AGC-GO, Jeferson Monteiro Santana.
Segundo o Comandante Santana, tais ajustes não oneram o orçamento municipal mesmo em tempos pandêmicos. Outro clamor se refere ao corte do quinquênio em 50% no mês de abril. Cerca de 400 guardas estão aderidos ao movimento para atrair a atenção do Poder Executivo. A AGC-GO dará apoio logístico, administrativo e jurídico durante as ações da manifestação.

Sindguardas
Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Goiás (Sindguardas), Ronaldo Ferreira Egídio disse ao Diário de Aparecida que a entidade ainda se encontra à mesa de negociação com a Prefeitura de Aparecida. De acordo com Egídio, na tarde desta quarta-feira, 28, o Sindguardas será recebido pelo secretário municipal de Segurança Institucional, Davi Mendanha, primo do prefeito.
Antes, o órgão foi recebido por Arthur Henrique, secretário municipal de Administração. “Não somos contra a manifestação da associação [AGC-GO], mas enquanto estivermos em diálogo de negociação com o Executivo, não faremos mobilizações como antes já fizemos”, esclareceu o presidente do Sindguardas.

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