Prefeitura de Goiânia determina pagamento da data-base 2022, com reajuste para servidores municipais
Valor é correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período de maio de 2021 a abril de 2022. Expectativa é de que reajuste traga impacto da ordem de R$ 253 milhões aos cofres do município, informa Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).
O prefeito Rogério Cruz determinou o pagamento da data-base 2022, em parcela única, com correção de defasagem salarial, no mês de dezembro, para os servidores da Prefeitura de Goiânia. O reajuste deve ser da ordem de 12,13%. A medida se dá após estudos de impacto no orçamento, realizados pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). O valor é correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período de maio de 2021 a abril de 2022.
A iniciativa beneficia 26 mil servidores, à exceção dos professores, que têm direito ao piso salarial nacional, e algumas categorias de administrativos, cujo projeto de lei do plano de carreira será encaminhado até o dia 23 de setembro para apreciação da Câmara Municipal. O município possui 46.244 colaboradores.
Com isso, Rogério Cruz vai totalizar o pagamento de três datas-bases, somente neste ano, relativas aos anos de 2020, 2021 e 2022. Desta feita, os valores não serão parcelados em duas vezes.
A proposta será discutida com as representações dos colaboradores e enviada à Câmara Municipal para apreciação em outubro, como parte das celebrações alusivas ao mês do servidor e ao aniversário de Goiânia.
“Sempre tive consciência de que a máquina pública só funciona bem com a participação efetiva dos nossos servidores, por isso é preciso, sempre, valorizá-los”, afirma o prefeito Rogério Cruz. “Conseguimos honrar com todos os compromissos, data-base, progressões e tudo que eles têm de direito. Assim, podemos contar com nossos colaboradores motivados”, destaca.
A expectativa é de que, a partir de dezembro, o reajuste traga impacto da ordem de R$ 253 milhões aos cofres do município. Nas últimas datas-bases, de 2020 e 2021, quitadas em maio, retroativas a abril, o impacto foi de R$ 139 milhões, informa o secretário municipal de Finanças (Sefin), Vinícius Henrique.
“Os números variam muito de acordo com cada mês trabalhado, mas na última folha do mês de agosto, foram injetados na economia R$ 278.160.219,69, com remunerações pagas aos servidores”, aponta o titular da Sefin.
De acordo com o secretário municipal de Administração, Denes Pereira, “a iniciativa reflete a boa saúde financeira da prefeitura de Goiânia e a política de valorização dos servidores, que receberam benefícios na gestão do prefeito Rogério Cruz, como reajustes salariais, progressões e gratificações que estavam represados devido ao contingenciamento de despesas em face da pandemia de Covid-19”.