Por: Júnior Schumacher
E a possibilidade de acesso para o Campeonato Brasileiro Série B que se avizinha para a Associação Atlética Aparecidense foi digamos “profetizada” pelo “eterno” prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela.
O político que faleceu em janeiro de 2021, vítima da Covid-19, é o responsável em quase toda sua totalidade pelo o ressurgimento do Camaleão do Cerrado.
Em 2009, o primeiro da sua administração, a Cidinha havia sido rebaixada para a Divisão de Acesso do Goianão. Um ano depois ( 2010 ), o prefeito como um bom esportista que sempre preconizou ser, começou a atuar efetivamente na escolha da diretoria do clube, o que já rendeu frutos logo na primeira temporada. A Aparecidense subiu para a principal competição do Estado, e de quebra conquistou o título do torneio de acesso.
Desde então, Maguito Vilela sempre fazia questão de ressaltar em entrevistas que o futebol era uma das principais formas de divulgação de um município a nível nacional e que uma cidade de 600 mil habitantes merecia um time ao menos da Série B nacional. As pessoas ouviam, mas efetivamente não acreditavam que tal possibilidade pudesse ocorrer.
Já no Goianão, o Camaleão do Cerrado começou a fazer boas campanhas, até culminar na primeira final em 2015, que se repetiu em 2018, com o mesmo desfecho, ou seja, perda do troféu para o Goiás.
Pararelo a isso, a equipe de Aparecida de Goiânia foi acumulando feitos históricos, como as participações no Brasileirão Série D, Copa do Brasil e Copa Verde.
Mas faltava um título. E ele veio em 2021, com a conquista da taça da quarta divisão nacional. Na atual temporada, a permanência na Terceirona já seria um feito. Mas a Cidinha mais uma vez surpreendeu. Classificou-se para quadrangular semifinal, e chega a última rodada com chances reais de acesso.
Onde quer que esteja, Maguito Vilela deve estar de camarote vendo tudo acontecer, e se pudesse falar algo que pudesse ser ouvido aqui, soltaria um “falei”.