Após nova polêmica de arbitragem, Paulo Rogério Pinheiro desabafa e revela: “Não sei se volto ao Goiás
Presidente esmeraldino foi o único a falar após o empate por 2 a 2 diante do América-MG, já que jogadores e o treinador Jair Ventura se negaram
Por: Júnio Schumacher
O Goiás ficou na bronca mais uma vez com a arbitragem nesta edição do Campeonato Brasileiro Série A.. Diante do América-MG, na noite da última quarta-feira, 26, o elenco do Verdão reclamou bastante de uma penalidade que foi marcada a favor do time mineiro. No término do duelo, o empate prevaleceu com um gol dos donos da casa já na reta final do confronto.
A arbitragem de Wagner do Nascimento Magalhães não agradou aos jogadores, comissão e diretoria do Goiás. Após o término da partida, nenhum atleta quis conceder entrevista e nem mesmo o treinador Jair Ventura, com isso, o presidente Paulo Rogério Pinheiro decidiu falar com a imprensa e se mostrou mais uma vez indignado.
“Vim aqui porque os jogadores e o treinador estão indignados de novo com o que aconteceu com a gente. Eles pediram para não vir para a coletiva. O Goiás é o time mais prejudicado do Campeonato Brasileiro. Novamente o árbitro ficou picotando o jogo, marcou um pênalti que ele nem sabe o que foi. Eu já não tenho mais forças para trabalhar contra o sistema. Estou muito cansado. Vocês viram a altura do gramado? Foi um jogo lento, um jogo feio. Mas, se eu cortasse hoje, não ia ter mais jogo essa semana aqui, o gramado fica arrebentado. Eu não consigo mais ter força. Isso é um desabafo. Somos um time que gasta R$ 2,2 milhões por mês contra outros times que gastam R$ 25 milhões”, disse Paulo Rogério Pinheiro
O dirigente que repetiu em diversas oportunidades estar cansado, revelou que não descarta a possibilidade de renunciar ao cargo. Enquanto planeja a próxima temporada do Goiás durante essa reta final da Série A, ele tem uma viagem prevista e disse que irá avaliar se retorna ou não ao comando do clube, logo após o seu segundo ano de mandato.
“Eu continuo na presidência do Goiás até o dia 13. Em seguida, dia 15, tirarei novamente a licença de 90 dias e, no dia 19, viajo para o exterior sem data de retorno. Com isso, nesse meio tempo, irei repensar na minha vida. Não sei se volto ao Goiás. Isso é fato. Não tenho mais saúde. Adoro isso aqui. Calei a boca de todo mundo no Brasil. No entanto, não tenho mais forças. Estou no meu limite”, revelou.