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“A insegurança política e jurídica é grande entre comerciantes e empresários em todo o País”

O presidente da Acirlag disse reconhecer a idoneidade das eleições e que o setor produtivo agora espera que os compromissos por parte do governo sejam colocados em prática em Goiás e Aparecida

Vista aérea do Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia. Foto. Divulgação.

Por: Sarah Queiroz

 

Com o cenário político bastante conturbado no país, apesar da conclusão do 2º turno das eleições de 2022, o setor produtivo de Aparecida de Goiânia fez balanço do resultado final das urnas e avaliou as manifestações que estão acontecendo em todo o Brasil em prol de uma intervenção militar para que o candidato eleito a presidência do Brasil, não assuma o cargo em 2023.

 

Ante a conjuntura, Maione Padeiro, Presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag) e vice-presidente da Federação das Associações Empreendedoras, Comerciais, Industriais, de Serviços, de Tecnologia, de Turismo e do Terceiro Setor do Estado de Goiás (Faciest), esclareceu alguns pontos pertinentes às eleições de 2022, de acordo com a visão dos empresários e comerciantes goianos e do município de Aparecida de Goiânia.

 

Segundo ele, “o resultado do 2º turno foi concluído de forma democrática em nosso país. Agora é preciso esperar que os compromissos por parte do novo governo sejam colocados em prática em prol do setor produtivo de Goiás e Aparecida, com incentivos e redução dos impostos. Tendo em vista também a questão das importações, o aumento do nosso PIB e a desburocratização do acesso aos órgãos públicos”.

 

O Presidente da Acirlag disse ainda que a Entidade está apreensiva com a economia pós-pandemia, e há uma insegurança jurídica e política muito grande permeando os comerciantes e empresários de Goiás.

 

 

 “Esperamos para 2023 um governo que ouça as entidades classistas”

 

Entretanto, Maione afirmou que “esperamos para 2023 um governo agregador, pacificador e que vai poder ouvir as entidades, o empresariado que gera empregos, paga impostos e que ajuda no desenvolvimento do nosso município, estado e país”.

 

O vice-presidente da Faciest destacou também que os empresários e associados foram imparciais, desde o 1º turno das eleições de 2022, por entender que a Federação tem como bandeira o associado e não um partido político. “Recebemos todos que quiseram nos visitar e conversar com nossos associados, empresários e comerciantes, e no 2º turno não foi diferente. Sempre levando propostas para o bem da coletividade”, certificou Maione.

 

Ele ressaltou que Aparecida hoje é uma referência na Indústria, na Universidade, nos comércios locais e por isso é um município bem pujante. “A Acirlag possui atualmente mais de 400 associados e tem tido essa postura de receber todos que a procuram, assim como afirma nosso slogan: Acirlag de portas abertas.

 

Maione Padeiro revelou que está no aguardo para levar uma carta ao coordenador de transição do governo da presidência do Brasil, para que seja aberto um diálogo com os empresários aparecidenses e goianos. “Precisamos ter uma interlocução com os outros estados e que o governo federal possa rever a inflação”, declarou o Presidente da Acirlag.

 

 “Nosso posicionamento é de pacificação”

 

Sobre as manifestações que estão acontecendo no Brasil, por uma intervenção militar, diante da derrota de Bolsonaro no 2º turno, Maione Padeiro assegurou que “o processo democrático tem que ser respeitado. Essas manifestações em nada contribuem e depois a conta vai chegar e nós é que vamos ter que pagar”.

 

Ele concluiu dizendo que “é preciso esperar o novo governo assumir e ver como vai ser a nova gestão para o bem do nosso país, em especial do nosso estado e município. O nosso posicionamento como cidadãos deve ser de pacificação. A gente já está vendo o prejuízo chegar com o preço do combustível, a inflação, a nossa economia, a falta de insumos e tantos outros infortúnios”.

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