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Vila Cultural Cora Coralina recebe espetáculo teatral “No Dorso Instável de Um Tigre”

Serão sete dias de apresentações gratuitas, a partir desta quinta-feira (15/09), às 19h. Montagem aborda questões práticas do teatro e das dificuldades e conquistas de todo ator

As inquietações próprias dos artistas, em especial atores e atrizes, são matéria-prima de “No Dorso Instável de Um Tigre”, da Cia de Teatro Sala 3, que realizará, a partir desta quinta-feira (15/09), oito sessões do espetáculo na Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Os ingressos são gratuitos e devem ser obtidos pela plataforma do Sympla (www.sympla.com.br).

As exibições de “No Dorso Instável de Um Tigre” seguem até o dia 21 de dezembro, sempre às 19h – com exceção para o dia 17 (sábado), em que ocorrerão duas sessões, uma às 15h e outra às 19h. A confirmação de ingresso chegará via e-mail, pois serão aceitos 40 espectadores por sessão. O portador do ingresso deverá estar com algum documento pessoal para confirmar sua autenticação.

 “No Dorso Instável de Um Tigre” surgiu de um processo de seleção de novos integrantes para a Cia. de Teatro Sala 3, ocorrido em 2017, com objetivo de estabelecer nas atividades da Cia. um núcleo fixo de investigação cênica. Esse núcleo, desde o início, foi norteado pelo ensejo de aprofundamento nos diversos prismas relativos ao desejo e à experiência teatral e aos enfrentamentos e vicissitudes do artista de teatro.

Durante dois anos, o núcleo passou por um intenso processo de pesquisa sob orientação de diversos integrantes residentes da Cia. de Teatro Sala 3 e por intercâmbios e imersões artísticas com profissionais em âmbito nacional, como o premiado diretor e dramaturgo Rodrigo Portela (RJ); o ator, diretor e membro fundador da Cia. Luna Lunera, Cláudio Dias (RJ); e pelo também premiado Bruno Bacelar, dramaturgo e diretor artístico da Cia. Muito Franca (RJ).

Desta forma, a dramaturgia e a produção cênica do espetáculo foram sendo construídas pela prática de Work in Progress, a partir do contato com diversos métodos, conteúdos, relatos e experiências, a concepção. Nesse sentido, o grupo selecionou algumas referências como estímulo para criação, são elas: “por que teatro?”; “criar arte e inovar”; “o teatro e suas discussões entre o convívio e o tecnovívio”; “desejos”, “sentidos e rituais”, “stage fright (medo do palco)” e “celebrar a arte”.

Trata-se de um espetáculo profundamente político e atual, pois traz a urgência do debate sobre os diversos olhares que atuam na construção e recepção do novo modelo social, onde realidade e ficção se entrelaçam, dividindo espaços, confundindo-se em meios de comunicação, criando novos formatos de interação.

Fernanda Cappellesso

Olá! Sou uma jornalista com 20 anos de experiência, apaixonada pelo poder transformador da comunicação. Atuando como publicitária e assessora de imprensa, tenho dedicado minha carreira a conectar histórias e pessoas, abordando temas que vão desde política e cultura até o fascinante mundo do turismo.

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