O presidente da República, Jair #Bolsonaro (PL), exonerou do cargo o ministro das #Comunicações, #FábioFaria. A saída do governo está publicada no Diário Oficial da União (#DOU) desta quarta-feira (21/12). A publicação mostra que a exoneração ocorreu a pedido de Fábio.
Um dos últimos atos de Fábio Faria como ministro das Comunicações foi a renovação, por mais 15 anos, da concessão das emissoras de televisão e rádio do grupo #Globo no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Recife. O decreto, assinado pelo agora ex-ministro e por Jair Bolsonaro, também renova as concessões da #Bandeirantes, na capital mineira, e da #Record, em São Paulo.
No segundo turno das eleições presidenciais, o então ministro causou polêmica ao afirmar que emissoras de rádios do país deixaram de veicular em torno de 154 mil inserções do presidente e candidato Jair Bolsonaro. Na ocasião, a campanha pediu que a Justiça Eleitoral investigasse as emissoras de rádios que teriam deixado de exibir inserções da campanha do concorrente do PL à Presidência da República.
Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o pedido, alegando que os dados apresentados eram inconsistentes e que a campanha de Bolsonaro poderia estar agindo para “tumultuar” as eleições.
Quando as supostas irregularidades foram divulgadas, no entanto, seguidores do presidente Bolsonaro passaram a defender o adiamento das eleições sob o argumento de “fraude”. Foi quando Fabio Faria percebeu que poderia ter dado um “tiro no pé”.
“Eu fiquei imediatamente contra tudo isso. Fui o primeiro a repudiar. Isso prejudicaria o presidente Bolsonaro, que nunca defendeu o adiamento das eleições. Ele nunca quis isso”, afirmou à época. “Me arrependi profundamente de ter participado daquela entrevista coletiva. Se eu soubesse que [a crise] iria escalar, eu não teria entrado no assunto”, completou.
Com informações do Metropole