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Caiado pede que o agro não seja rotulado como antidemocrático

 Caiado lembrou que os atos extremistas cresceram quando o sistema eleitoral brasileiro foi colocado em xeque

Ronaldo Caiado (UB), governador de Goiás, destacou que é importante rigor na apuração dos responsáveis pelos atos antidemocráticos em Brasília, no último domingo. E contou que pediu cautela às lideranças nacionais ao tratar sobre o que chamou de “rotulação do agro”.
“Uma coisa que peço neste momento ao governo federal é que, realmente, levante os responsáveis, mas jamais tente rotular, criminalizar, demonizar a figura do produtor rural no Brasil”, ponderou Caiado.
Caiado destacou que rótulos e generalização podem ser temerários neste momento. “Não podemos medir uma classe por excessos que aconteceram por alguns dentro do setor. Isso não é a radiografia do setor produtivo”, defendeu.
“Quero deixar claro que a agropecuária brasileira tem significado, importância e relevância ímpar. É hoje o sustentáculo da economia brasileira”, afirmou ao expressar orgulho de pertencer ao segmento.
O governador destacou que segurança e estabilidade da democracia estão balizadas na responsabilidade dos líderes extremistas que protagonizaram a violência em Brasília, sejam eles de direita ou esquerda.
Pioneiro na defesa do setor ruralista, com atos realizados desde 1986, Caiado lembrou que as mobilizações sociais jamais chegaram ao patamar visto no último domingo.
“Nós lutamos pelo direito de propriedade na Constituição. Cabe ao líder não dar espaço às pessoas extremadas”.
 Caiado lembrou que os atos extremistas cresceram quando o sistema eleitoral brasileiro foi colocado em xeque. O governador destacou ainda que a posição adotada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e apoiadores que, para ele, foi o “fator mais nocivo” neste processo que culminou na vandalização dos prédios da Praça dos Três Poderes.
“É uma regra normal ganhar e perder. Aquilo que assistimos no domingo foi uma barbárie, expõe o Brasil internacionalmente. Foi criminoso, inadmissível”, afirmou. “O ponto que alimentou a tese de que pudesse ter uma prática criminosa na apuração dos votos levou a essa insurgência maior vista não só do setor [rural], mas de outras profissões também e de vários segmentos da sociedade”, completou.

Fernanda Cappellesso

Olá! Sou uma jornalista com 20 anos de experiência, apaixonada pelo poder transformador da comunicação. Atuando como publicitária e assessora de imprensa, tenho dedicado minha carreira a conectar histórias e pessoas, abordando temas que vão desde política e cultura até o fascinante mundo do turismo.

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