Anderson Torres ameaça elite bolsonarista e diz que ‘se for abandonado, não cairá sozinho’

Anderson Torres teria feito uma ameaça clara ao grupo bolsonarista. Segundo um interlocutor ele teria dito que, em caso de abandono na ação que ele responde como cúmplice e responsável pelas ações terroristas em Brasília, ele não cairá sozinho.

Para um bom leitor, isso quer dizer que ele tem muito a dizer e que tem outros caciques bolsonaristas importantes envolvidos na ação terrorista que destruiu prédios públicos em Brasília no último dia 8 de janeiro.

Um aliado dele disse a Reinaldo Azevedo, da Revista Veja, que o ex-ministro da Justiça fez favores importantes a personalidades determinantes do Governo Bolsonaro e que guardou provas de tudo.

Saiba Mais:

O ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, permanece preso após a realização da audiência de custódia. A audiência foi realizada na tarde deste sábado e confirmou que ele continuará detido.

A audiência de custódia de Anderson foi realizada por videoconferência no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop). O local fica dentro do complexo do 4º BPM, onde ele está detido.

A decisão foi assinada pelo magistrado instrutor do gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Airton Vieira.

A  informação  inicial era de que ele seria transferido para a Papudinha, presídio militar dentro da Penitenciária do Distrito Federal (PDF1). Até o início do sábado, 14 de janeiro, Torres continuava preso no quartel da PM no Guará II.

Ele foi preso na manhã deste sábado, 14 de janeiro,   logo após o avião que o trouxe de Miami pousar em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. A prisão ocorreu ás  7h15.

As forças de segurança montaram um esquema especial para receber Anderson Torres. Ao descer da aeronave, o ex-ministro foi recebido por um delegado da PF e encaminhado ao hangar da corporação no Aeroporto de Brasília

O ex-ministro da Justiça está detido por ser acusado de ser cúmplice das ações terroristas que destruíram prédios em Brasília no dia 8 de janeiro.