Polícia Civil prende agressor, pela quarta vez, após a vítima denunciá-lo por telefone
Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia recebeu um comunicado da Defensoria Pública, via telefone, de que, na madrugada, uma vítima havia deixado várias mensagens no telefone funcional pedindo ajuda, pois tinha acabado de receber ameaça do seu ex-companheiro, via telefone.
A vítima relatou nos áudios que o investigado usou o telefone de uma outra pessoa para ameaçá-la e a seu pai, dizendo que iria matá-los. Relatou ainda que o investigado usa tornozeleira eletrônica e que já havia sido preso várias vezes.
Desde 2020, a vítima procurou a Deam de Aparecida solicitando medidas protetivas. Daí em diante, vários procedimentos foram registrados por crimes de ameaça, lesão corporal e descumprimento de medidas protetivas de urgência. Em 2021 ele foi preso em flagrante, porém solto um mês depois. Em dezembro de 2022, foi decretada a prisão preventiva do investigado. Portanto, no mesmo mês ele foi novamente colocado em liberdade com a obrigação do uso de tornozeleira eletrônica. A vítima relatou por telefone para a autoridade policial que, por medo, teve que sair do município de Aparecida de Goiânia, com a filha do casal.
Logo pela manhã, ao tomar conhecimento da denúncia feita pela Defensoria Pública, a autoridade policial determinou que os policiais civis empreendessem diligências no sentido de localizar o denunciado. Assim, foi possível localizar o agressor no Setor Mansões Paraíso, em Aparecida. A delegada deu voz de prisão ao agressor e o autuou em flagrante pelos crimes de ameaça e descumprimento de medida protetiva de urgência. Ressalta-se que, ao todo, são seis procedimentos instaurados em desfavor do autuado, e esta é a quarta vez que ele é preso. Sua prisão faz parte da Operação Átria, que visa intensificar ações no combate à violência contra a mulher.