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46% das brasileiras fazem cursos online para melhorar a renda

Estudo do Banco Mundial aponta que elas podem agregar até US $14 bilhões em valor à educação online globalmente até 2026.

Um estudo desenvolvido pela Corporação Financeira Internacional (IFC), membro do Grupo do Banco Mundial, aponta que  46% das mulheres brasileiras fazem cursos online para melhorar a renda e a qualidade de vida. O estudo aponta ainda que  elas podem agregar até US $14 bilhões em valor à educação online globalmente até 2026.

O relatório, divulgado no começo de março, se chama “Mulheres e o Ensino Online em Mercados Emergentes”, teve como objetivo quantificar a participação das mulheres no aprendizado online, identificar barreiras para uma maior participação e oferecer recomendações para os setores público e privado para melhorar as oportunidades e resultados ao longo da vida para as mulheres.

Os números mostram ainda que, durante a pandemia, a participação das mulheres no ensino online globalmente saltou de uma média de 39% nos três anos anteriores para 45% em 2020 e 2021. Os dados apontam ainda  que um terço das alunas entrevistadas encontraram um novo emprego, abriram um negócio ou melhoraram seu trabalho ou desempenho nos negócios depois de fazer cursos online. 22% das mulheres viram um aumento na sua  renda em mais de 10%.

Este é o caso de Manoela Dantas, 32 anos, moradora de Senador Canedo. Antes da pandemia, ela trabalhava como  gerente de uma loja na Região da 44 em Goiânia. Com a chegada da Covid-19, as lojas ficaram fechadas mais de 90 dias e ela precisou se reinventar. Ela revela que a mudança começou quando ela assistia uma live, quando a apresentadora falou sobre um curso online que poderia ajudar a alavancar as vendas naquele período.

“Fiz o curso e percebi que eu poderia ter uma loja online. Em menos de 60 dias, eu já estava com a loja em operação e ganhando 25% a mais que eu ganhava como gerente da loja. Hoje estou focada em ampliar ainda mais o trabalho”, revelou. 

 

Dados da  IFC México, mostram que as mulheres estão no centro dos esforços de recuperação após a pandemia de covid-19.  Isso porque as perdas de empregos para as mulheres latino-americanas foram 2,5 vezes maiores do que para os homens, e a recuperação foi lenta.

 O estudo destaca aind que, no Brasil, o acesso à educação é fundamental para impulsionar melhores condições socioeconômicas. Um relatório do Banco Mundial  aponta que no país ter um diploma universitário, em comparação com apenas ter completado o Ensino Médio, significa, em média, um salário 125% mais alto. 

Da mesma forma, um estudo da ANPEC aponta que quem conclui um curso profissionalizante de nível básico ganha, em média, 37% a mais do que quem não fe

Fernanda Cappellesso

Olá! Sou uma jornalista com 20 anos de experiência, apaixonada pelo poder transformador da comunicação. Atuando como publicitária e assessora de imprensa, tenho dedicado minha carreira a conectar histórias e pessoas, abordando temas que vão desde política e cultura até o fascinante mundo do turismo.

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