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Preso em operação da PF afirma que sabe quem mandou matar Marielle Franco

Ailton Barros foi preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19, que envolve o ex-presidente

Preso durante a Operação Venire, que investiga a possível fraude no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro, o militar da reserva e ex-candidato a deputado estadual pelo PL, Ailton Barros, afirmou ter conhecimento sobre o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.

A revelação veio à tona após a Polícia Federal divulgar mensagens trocadas pelo político. De acordo com o portal Metrópoles, durante a campanha eleitoral de 2022, Barros se autodenominava “01 de Bolsonaro no Rio de Janeiro” e acabou sendo um dos alvos da operação, juntamente com o ex-presidente e sua esposa, Michelle Bolsonaro.

A operação investiga a possível inserção de informações falsas de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, envolvendo pessoas ligadas ao ex-presidente Bolsonaro. Seis pessoas, incluindo ex-assessores diretos do ex-presidente, foram presas na operação.

Os investigadores pediram para tomar o depoimento dele após tomarem conhecimento da mensagem de áudio – enviada por Ailton ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro – na qual dizia saber quem mandou matar a vereadora em 2018.

Conforme noticiado pelo G1, a fala de Barros sobre Marielle apareceu em conversa dos dois militares interceptada pela PF, mas não tem relação com a investigação a respeito dos cartões de vacina, nem com Bolsonaro.

Ailton Barros e Jair Bolsonaro (foto: reprodução Poder 360)

 

Caso Marielle

Em março, o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes completou cinco anos e segue sem resposta sobre o mandante do crime.

As investigações levaram a prisão de dois executores: o policial militar reformado Ronnie Lessa, por ter atirado na vereadora, e do motorista, o ex-policial militar Elcio de Queiroz. Os motivos e os líderes do atentado permanecem desconhecidos.

As trocas de equipes de investigação ao longo dos anos têm sido alvo de críticas por parte de movimentos sociais e familiares das vítimas, que suspeitam de interferência nas investigações.

 

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