Os celulares do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, apreendidos na semana passada, já foram enviados aos peritos criminais para análise do conteúdo.
Bolsonaro e Cid tiveram os aparelhos recolhidos durante operação da Polícia Federal para investigar supostas fraudes nos cartões de vacinação do ex-presidente, de familiares e de assessores.
A suspeita é que o grupo tenha inserido dados falsos de vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde, em 2021 e 2022, a fim de gerar certificados de que eles estavam imunizados contra a Covid-19, mesmo sem terem tomado vacina.
A fraude serviria para que pudessem entrar em países e locais que exigem comprovante de vacinação.
O celular de Bolsonaro foi apreendido durante o cumprimento de um mandado de busca em sua casa, em um condomínio de Brasília. Já o equipamento de Cid foi recolhido quando o oficial do Exército foi preso.
As determinações partiram do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em atendimento a um pedido da PF.
*Agência O Globo
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