Os servidores do Ministério Público de Goiás (MPGO) vão iniciar uma greve a partir desta terça-feira, 9, após terem feito reivindicações desde o final do ano passado. Entre as reivindicações estão a atualização das atribuições de funções e o reajuste salarial.
O presidente do Sindicato dos Servidores do MPGO, Gilclésio Campos, afirma que nenhuma das solicitações foi atendida pelo órgão. Campos argumenta que, com o avanço tecnológico, houve um aumento na demanda de trabalho, o que levou ao desvio de funções e à subutilização de servidores efetivos, além da contratação de um grande número de comissionados. Ele destaca, ainda, que é necessário uma reestruturação dos cargos e carreiras do serviço auxiliar no MPGO, bem como um novo Plano de Carreira de Servidores compatível com as demandas atuais da instituição.
O sindicalista denuncia que os servidores do MPGO têm registrado perdas salariais há anos, com mais de 15% de perdas inflacionárias em percentuais simples e a falta de reposição inflacionária constitucional nos últimos três anos. Além disso, eles perderam o quinquênio e a licença-prêmio.
Em novembro de 2022, durante a Assembleia Geral Ordinária, o Sindsemp aprovou o estado de greve e enviou um pedido de reajuste de 25% à Procuradoria-Geral de Justiça como forma de ressarcir as perdas anteriores. Como não houve evolução nas negociações, foi deliberado que a greve seria deflagrada em 9 de maio de 2023.
Em nota, o MPGO disse que ”reconhece a importância da valorização de servidoras e servidores, tanto que o faz por meio de inúmeras iniciativas, parte delas em atendimento a reivindicações da categoria”.
*Com informações Jornal Opção
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