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Aparecida de Goiânia: história, curiosidades e desenvolvimento econômico ao longo dos anos

Em 101 anos de histórias, e depois do primeiro salto populacional, Aparecida não parou mais de crescer e hoje soma mais de 500 mil habitantes

Aparecida de Goiânia, é a cidade principal dentre as cidades satélites da capital goiana, e mais antiga do que a própria metrópole. Ela foi fundada em 11 de maio de 1922, enquanto Goiânia foi fundada em 24 de outubro de 1933.

Apesar de Goiânia não existir quando Aparecida de Goiânia foi fundada, a cidade recebeu esse nome porque Aparecida não foi imediatamente estabelecida como município e teve vários nomes ao longo do tempo. Aparecida era originalmente um povoado do município de Pouso Alto, recebendo o nome “Aparecida” em homenagem à padroeira.

Na década de 1950, Aparecida de Goiás foi temporariamente renomeada para Goialândia, uma combinação de Goiânia e Hidrolândia, mas logo voltou ao nome original devido à insatisfação dos habitantes locais.

Em 1958, Aparecida se tornou um distrito do município de Grimpas e seu nome foi alterado para “Vila Aparecida de Goiás”. Finalmente, em 1963, Aparecida se emancipou e se tornou a cidade que conhecemos atualmente como Aparecida de Goiânia.

A história de Aparecida de Goiânia está relacionada à capela de Nossa Senhora de Aparecida, que hoje é uma paróquia no centro da cidade.

A Paróquia foi a primeira construída em Aparecida de Goiânia, ainda na época de sua fundação. Segundo relatos históricos, a primeira missa fundando a cidade foi rezada no dia 11 de maio de 1922, ao redor da cruz de aroeira que ainda está pregada no meio da Praça Matriz.

A Igreja é uma das mais antigas da região metropolitana, surgindo em uns dos pontos da rota histórica dos missionários católicos que evangelizaram o território que formam hoje a Grande Goiânia.

Desenvolvimento

Foi somente a partir da década de 70 que a cidade de Aparecida de Goiânia apresentou um crescimento constante, porém somente no final dos anos 80 e início dos 90, que houve mesmo uma explosão demográfica no município.

Aparecida passou de uma população de pouco mais de 40 mil habitantes em 88 para quase 180 mil em apenas quatro anos, o que provocou um crescimento repentino e totalmente desordenado.

Depois desse primeiro salto populacional Aparecida de Goiânia não parou mais de crescer, pulou de 180 mil para 265 mil habitantes em 96, depois para 330 em 2000, hoje ultrapassa 450 mil habitantes, mas esse crescimento alucinante não trouxe apenas benefícios para a cidade, acabou gerando também muitos problemas.

Atualmente, Aparecida de Goiânia é a segunda cidade mais populosa de Goiás, com uma população de 540.146 pessoas (dados do IBGE de 2020), e é a cidade satélite mais importante da Região Metropolitana de Goiânia.

Foto: Jhonney Macena

Já um aspecto positivo e que contribuiu significativamente com o desenvolvimento industrial de Aparecida de Goiânia, foi a localização estratégica, tendo suas divisas às margens da BR-153 e praticamente no meio de grandes centros, isso facilitou e muito a instalação de grandes indústrias que buscam, é claro, regiões com melhor escoamento de produtos.

Diante de tanto desenvolvimento Aparecida perdeu o título de cidade dormitório, e ao invés disso se consolidou como um polo econômico regional. O que se pode observar no município é a materialização de uma cidade, passando por uma verdadeira metropolização, destacando-se em importantes setores.

Primeira aerotrópole do Centro-Oeste

Aparecida de Goiânia chega aos seus 101 anos em um contexto de forte crescimento econômico e social, atraindo grandes investimentos privados e um forte fluxo de mão de obra altamente qualificada.

Indústria, serviços e logística, unindo essas três vocações econômicas da cidade, Aparecida caminha para uma quarta: ser a primeira “aerotrópole” do Centro-Oeste. O termo aerotrópole é usado para designar cidades que se desenvolvem de forma integrada e em sinergia com grandes infraestruturas aeroportuárias. Sua conquista se deve com a construção do moderno hub aeronáutico que está sendo implantado através do Antares Polo Aeronáutico.

Investimentos, só na fase inicial do Antares, são da ordem de R$ 100 milhões (foto: ilustrativa / divulgação)

A cidade foi escolhida para receber o empreendimento, por sua localização estratégica: está de 1 a 2 horas de voo de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, e até 4 horas de voo do restante do país.

Além disso, a cidade também tem conectividade com outros modais de transporte, como o rodoviário, já é cortada por várias rodovias, como a BR-153 ou Rodovia Transbrasiliana, hoje a principal ligação entre o Meio-Norte do Brasil e o Centro-Sul.

 

*Com informações portal Goiás de Norte a Sul

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