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Comércio goiano se mobiliza em defesa dos recursos do Sistema S

Representantes do Sesc e Senac alertaram para os prejuízos socioeconômicos e culturais decorrentes da transferência de recursos

Representantes do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) realizaram protestos em todo o país em relação ao Projeto de Lei de Conversão (PLV) 09/2023 nesta terça-feira (16).

O chamado Dia S, que aconteceu simultaneamente em outros estados, reuniu colaboradores, usuários, alunos, professores, artistas e atletas contrários ao desvio de 5% dos recursos do Sesc e do Senac destinados à Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Em Goiânia, o ato de mobilização ocorreu em frente à Faculdade Senac.

Caso o Senado Federal aprove o Projeto, que será votado ainda nesta quarta-feira (17), as ações de capacitação profissional, educação, saúde, assistência, cultura e lazer oferecidas pelo Sesc e Senac, que são entidades do Sistema Fecomércio, correm o risco de serem reduzidas.

Segundo Marcelo Baiocchi, presidente do Sistema Fecomércio Goiás, desviar esses recursos pode acarretar sérios prejuízos socioeconômicos para o Brasil a curto e longo prazo. Isso resultaria na perda de oportunidades de formação e emprego para gerações de brasileiros, comprometendo também a destinação de dois terços da arrecadação do Senac para a realização de cursos gratuitos. Além disso, afetaria milhares de crianças, jovens e adultos que se beneficiam de um ensino de qualidade e excelência.

O diretor regional do Sesc e Senac ressalta que desviar 5% dos recursos representaria afastar parte da população brasileira do acesso à própria cultura e interromper a oferta de serviços de lazer, desenvolvimento físico-esportivo e turismo social em todos os estados. Ele destaca ainda que o corte afetaria diretamente a vida dos trabalhadores brasileiros, pois os hotéis do Sesc oferecem um serviço de qualidade, com pensão completa e preços acessíveis.

Além das manifestações em defesa do Sesc e Senac, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo está coletando assinaturas para um abaixo-assinado oficial. Até o momento, mais de 705 mil brasileiros já assinaram a petição.

 

Leia a versão impressa do Diário de Aparecida desta quarta-feira (17)

 

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