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Cachorros também sofrem depressão 

Tutores devem ficar atentos aos cuidados 

Durante o inverno ou em momentos específicos da vida, é comum que os pets apresentem um comportamento mais sonolento e tranquilo. No entanto, é importante não confundir essa calmaria com sinais de depressão canina. Para identificar essa condição psicológica, é preciso estar atento a sintomas semelhantes aos observados em humanos.


Mesmo a ciência apontando que cão possui um temperamento único,  é importante conhecer e ficar atento ao comportamento do  pet para perceber qualquer mudança de comportamento. Especialistas destacam que o cuidado deve ser redobrado em caso de cães idosos que apresentem um comportamento mais tranquilo em comparação com filhotes. A médica veterinária Erika Turim, destaca que se o  cão apresentar como falta de apetite, isolamento social e apatia, é importante buscar tratamento o quanto antes, pois pode ser depressão. 

A especialista conta que os cachorros são sempre lembrados por sua disposição e alegria. Ela ressalta que, muitas vezes, isso é demonstrado até em situações desafiadores, como quando o pet apresenta algum tipo de deficiência. Então, de onde vem a depressão em cães? A veterinária destaca que ela pode ocorrer principalmente em casos em que há muita dependência emocional do cachorro em relação a seu tutor. “Nesses casos, qualquer alteração na rotina da família pode desencadear a depressão”, explica a especialista.

Mas a especialista destaca que outras causas também podem desencadear a doença. Entre elas estão: Mudança no ambiente;Morte de um membro da família ou de outro pet; Chegada de um novo membro (pessoa ou animal de estimação); Maus tratos; Adestramento inadequado (punitivo), Falta de vínculos e de estímulos (cachorro sozinho por muito tempo). A médica veterinária explica que, por serem possíveis gatilhos, todas essas situações devem receber atenção especial do tutor. 

Como reconhecer a depressão em cachorro

Por si só, a depressão em cachorro é um problema que deve ser levado a sério à medida que compromete a saúde psicológica do pet. No entanto, a especialista diz que ela também traz consequências físicas, passando a interferir na alimentação, no sono e em todas as atividades diárias do cachorro. Por isso, ela recomenda que o tutor fique atento aos seguintes sintomas: 

  • – Perda de apetite e consequente perda de peso;
  • – Isolamento;
  • – Agressividade repentina;
  • – Olhar triste,
  • – Lambedura e coceira excessiva

 

Fernanda Cappellesso

Olá! Sou uma jornalista com 20 anos de experiência, apaixonada pelo poder transformador da comunicação. Atuando como publicitária e assessora de imprensa, tenho dedicado minha carreira a conectar histórias e pessoas, abordando temas que vão desde política e cultura até o fascinante mundo do turismo.

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