A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida prepara um inquérito sobre a malária na região do Bairro Independência, setor em que foram confirmados casos da doença este ano, incluindo a origem de um possível registro fatal da doença. As ações em campo são intensificadas nesta segunda-feira (29), a partir das das 10h, em uma chácara.
A campanha, iniciada em 23 de maio, tem como objetivo prevenir novos casos de malária na região, doença transmitida por meio da picada de mosquitos Anopheles fêmeas infectados com o protozoário Plasmodium. A Superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Daniela Fabiana Ribeiro, está à frente da operação.
Dezenas de profissionais estão envolvidos na iniciativa, que engloba uma série de ações como reuniões técnicas, trabalhos de campo, ações educativas, busca ativa nas residências, mapeamento por drones, testagem e levantamentos epidemiológicos. Os testes realizados na população local incluem o exame de “gota-espessa” e o teste rápido para o diagnóstico da malária.
Morte
Uma mulher de 42 anos morreu por malária após passar 18 dias internada em Anápolis, em abril. A mulher chegou a receber tratamento por hemodiálise e doações de sangue, mas não resistiu. À época, a Secretaria de Saúde de Goiás divulgou, em nota, que a vítima não viajou para fora do Estado e que o único lugar visitado seria uma chácara em Aparecida de Goiânia.
Várias órgão colaboram no esforço conjunto, incluindo as Vigilâncias em Saúde de Aparecida e Estadual (Suvisa), as secretarias de Desenvolvimento Urbano (SDU) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semma) de Aparecida, a equipe técnica da Coordenação de Eliminação da Malária do Ministério da Saúde (MS), o Laboratório de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen), o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás (IPTS) e o 7º Batalhão de Bombeiro Militar de Aparecida (7º BBM).
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