Os três acusados de envolvimento no homicídio dos advogados Marcus Aprigio Chaves e Frank Alessandro Carvalhães de Assis serão julgados pelo Tribunal de Justiça nesta terça-feira (30). O crime ocorreu em 28 de outubro de 2020, no escritório de advocacia das vítimas, localizado no Setor Aeroporto, na capital.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) será representado pelo promotor de Justiça Geibson Cândido Martins Rezende e Spiridon Nicofotis Anyfantis durante a sessão do júri, que será presidida pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva. Os assistentes de acusação serão Luís Alexandre Rassi, Tadeu Basto Roriz e Silva, e Carlos Roberto de Freitas. Já a defesa será feita por Marília Araújo Fontenele de Carvalho, Renato Armiliato Dias, Weyvel Zanelli da Silva Melo e Raphaella Krebs de Melo.
Os três acusados que serão julgados agora, juntamente com Pedro Henrique Martins Soares, foram denunciados pelo promotor Geibson Rezende em dezembro de 2020. Pedro Henrique já foi levado a júri em maio de 2022 e condenado a 45 anos, 6 meses e 10 dias de prisão em regime inicialmente fechado.
De acordo com a acusação, o crime teria sido encomendado por Nei Castelli, devido ao êxito dos advogados na ação de reintegração de posse proposta contra a família de Castelli. Em busca de possíveis executores, Castelli entrou em contato com Cosme Lompa, que indicou Pedro Henrique Soares. Após o acerto, Hélica Ribeiro Gomes, namorada de Pedro Henrique, intermediou o valor da recompensa a ser paga pela empreitada criminosa.
No dia do crime, Pedro Henrique e Jaberson Gomes se encontraram com os advogados no escritório. Sob ameaças, renderam Marcus Chaves e chamaram Frank Alessandro para a sala de reunião. Pedro Henrique disparou contra ambos, resultando na morte de Marcus e Frank.
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