Goiás ficou em segundo lugar entre os estados que mais realizaram cirurgias eletivas no âmbito do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas (PNRF) nos meses de março e abril. Durante esse período, foram atendidos 2.750 pacientes. Em termos proporcionais, em relação à quantidade de procedimentos planejados e realizados, o estado ocupou a sexta posição com a maior redução na fila. Apenas 17 estados executaram cirurgias no programa nesses dois meses.
Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde (MS) implementou a medida que obrigou os estados a levantarem o número de pacientes na fila de cirurgias eletivas por meio da elaboração de um plano estadual. Em Goiás, foram registrados 125.894 pacientes, representando a maior fila entre os 27 estados brasileiros. No entanto, apenas 25.085 (19,9%) estão programados para serem atendidos na primeira fase do PNRF. Em relação ao total de cirurgias a serem realizadas por meio do programa, o estado apresentou uma redução de 10,96% na fila de espera. Ainda restam 22.335 pacientes na fila, que foi contabilizada até dezembro de 2022.
A Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) prevê a finalização desta etapa em outubro, podendo ser antecipada ou atrasada, dependendo da execução. Entre os 17 estados que já realizaram cirurgias no programa, Roraima teve a maior redução na lista de espera, com 25,35% e 705 procedimentos concluídos. Em seguida, estão o Acre (16,88%), Santa Catarina (16,51%), Distrito Federal (16,1%) e Paraíba (12,59%).
Até o momento, 10 estados ainda não executaram cirurgias eletivas dentro do programa nacional. O Espírito Santo e Rondônia tiveram seus planos estaduais aprovados em março, enquanto Alagoas foi em abril. Os demais estados tiveram seus projetos acatados em maio. Entre aqueles que já realizaram procedimentos, Tocantins, Rio de Janeiro e Pernambuco também o fizeram em maio.
O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura, explicou ao O Popular que o cálculo das cirurgias eletivas realizadas em março e abril foi feito cruzando dados dos planos estaduais, que especificam os tipos de procedimentos e os hospitais responsáveis, com todas as operações realizadas nesse período. Dessa forma, foram contabilizadas as cirurgias feitas nas unidades presentes nos projetos, mesmo que os recursos não tivessem sido repassados ainda. Assim, um pagamento retroativo foi realizado.
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