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Criação de leitos não é suficiente, é preciso frear a doença, diz Flúvia Amorim

Em tom de reforço, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, alerta a população que a criação de leitos de UTI não é uma solução eficiente. “A população precisa entender que não adianta só leitos, inclusive há um momento em que não conseguimos abrir mais, porque não há recursos humanos suficientes. Mesmo tendo leitos de UTI disponíveis, tendo assistência, 50% das pessoas que entram na UTI morrem.”

Ela adverte que a necessidade atualmente é frear a transmissão da doença, com uso de máscara, distanciamento social e álcool em gel. “E controlar a transmissão neste momento significa usar máscara sempre que sair de casa, manter distanciamento físico, higienizar as mãos e evitar aglomeração”. Ela ressalta que não há nenhuma contraindicação do uso de máscara de tecido. 

“Hoje não há nenhuma contraindicação do uso de máscara de tecido, desde que ela seja feita corretamente de acordo com os protocolos e quem tiver interesse está no site da Secretaria de Saúde. Mas ela precisa e deve ser usada. Ela evita que a gotícula de saliva na hora que a pessoa está conversando ou está respirando seja dispersa no ar ou no ambiente. Ela é muito inteligente. Continuem usando máscaras em todo momento fora de casa.”

O secretário Municipal de Saúde, Alessandro Magalhães, orientou a população sobre como proceder em caso de sintomas: “Se você estiver se sentindo mal, procure imediatamente uma unidade de saúde. Temos três UPA’s e 40 UBS’s abertas para pacientes com sintomas gripais. Nem precisa de agendamento. Fique atento! As pessoas estão se agravando muito rapidamente. Amanhecem bem e à noite precisam de internação”. De acordo com ele, após avaliação do médico, caso necessário, o paciente poderá ser regulado para algum dos hospitais da cidade: “Não adianta procurar diretamente o HMAP ou o Centro de Especialidades.” 

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