Fiscalização apreende 178 kg de pescado no rio Araguaia
Na quinta semana de fiscalização, foram lavrados cinco autos de infração, com multas no valor de R$ 12,1 mil
A fiscalização do Governo de Goiás contra a pesca ilegal no rio Araguaia está em sua sexta semana com um total de 178 kg de pescados apreendidos. Os peixes em condições adequadas para consumo foram doados ao lar dos idosos São Paulo Apóstolo, em Araguapaz, enquanto o restante foi destruído.
Ao longo desse período, foram lavrados 59 autos de infração e aplicadas multas que totalizam R$ 174,7 mil. Além das apreensões, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) resgatou 28 espécimes de peixes e 12 tartarugas, que foram devolvidos à natureza.
Na quinta semana de fiscalização, foram lavrados cinco autos de infração, com multas no valor de R$ 12,1 mil. Seis espécimes de peixes foram salvos, e foram apreendidos 35 kg de pescado, uma motosserra e vários utensílios de pesca. A operação continuará até o final de agosto.
Os fiscais já recolheram um total de 185 equipamentos que estavam em posse dos autuados por pesca ilegal. A lista inclui uma zagaia, nove carretilhas, 20 molinetes, 31 varas de pesca, um carretel, dois apetrechos, uma bateria, 17 tarrafas, uma motosserra, seis redes de pesca, 12 canoas, 13 motores, uma lancha, um celular, cinco cadeiras para barcos, 12 cambuís, 50 pindas, duas caixas térmicas, sete tanques de combustível e um revólver com cinco munições.
A Semad de Goiás estabeleceu normas para garantir a preservação da biodiversidade nos rios e córregos do Estado. É obrigatório que o pescador esteja licenciado, processo que pode ser realizado online no portal Expresso, do Governo de Goiás. É proibido o transporte de qualquer quantidade de pescado, sendo permitido apenas o consumo de até cinco quilos de peixe por pescador, por licença emitida.
Outra regra importante, especificada na Instrução Normativa 02/2020 da Semad, é a determinação de tamanhos mínimos e máximos para cada espécie de peixe que pode ser pescada nas bacias hidrográficas de Goiás. Por exemplo, no rio Araguaia, o Mandubé precisa ter entre 30 e 35 cm, o Tucunaré entre 30 e 40 cm, e a Apapá entre 40 e 55 cm.
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