Nesta segunda-feira, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, irá prestar um novo depoimento às autoridades. O motivo é a investigação da suposta contratação do hacker Waltter Delgatti Netto para invadir as urnas eletrônicas. Esse assunto tem gerado grande repercussão e preocupação em relação à segurança do sistema eleitoral brasileiro.
Segundo o jornalista César Trali, da TV Globo, Mauro Cid revelou aos investigadores que teve diversos encontros com Delgatti que não estavam registrados na agenda oficial. Essa informação levanta questionamentos sobre a participação de Mauro Cid nas atividades do hacker e sua possível influência nos acontecimentos.
No entanto, o advogado Daniel Bialski, que representa a deputada Carla Zambelli, afirmou que ela não se recorda da presença de Mauro Cid durante a conversa entre o ex-presidente e o hacker. Esses depoimentos contraditórios aumentam a complexidade das investigações e a necessidade de esclarecimentos.
De acordo com Delgatti, Mauro Cid já estava presente quando Bolsonaro e Zambelli entraram no Alvorada para conhecer o ex-presidente. Ele ainda afirmou que o então mandatário estava tomando café com leite e comendo pão com manteiga. O hacker também garantiu que Cid teve conhecimento de toda a conversa e acompanhou Delgatti até o Ministério da Defesa, onde se encontrou com o ex-ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e outros militares.
Essas visitas de Delgatti ao Ministério da Defesa tinham como objetivo criar fatos que colocassem em xeque a segurança das urnas eletrônicas e desacreditassem o sistema eleitoral brasileiro. Essa revelação traz à tona uma possível conspiração para manipular os resultados das eleições.
Leia a nossa edição impressa. Para receber as notícias do Diário de Aparecida em primeira mão entre em um dos nossos grupos de WhatsApp.