Com o Caso da 123milhas em alta, o papel crucial dos administradores judiciais nos processos de recuperação de empresas e falências no Brasil, se tornou mais falado do que nunca. Esses profissionais atuam nos bastidores, mediando conflitos e buscando soluções para reestruturar empresas em crise financeira. Jéssica Farias, advogada especialista da área, é uma das heroínas desconhecidas da economia brasileira.
“O trabalho do administrador judicial é complexo e muitas vezes desconhecido por muitos. Ele é, na verdade, o elo entre credores, devedores, funcionários e a justiça. Ele é um auxiliar do juízo que trabalha para garantir que os direitos de todos os envolvidos sejam respeitados”, explica Jéssica Farias, administradora judicial e advogada especializada em Direito Falimentar e Recuperacional.
Nos últimos anos, grandes empresas brasileiras enfrentaram crises financeiras que abalaram seus setores. A Oi, Avianca, Americanas e mais recentemente a 123 Milhas são exemplos disso. Enquanto as manchetes destacavam as dificuldades enfrentadas por essas empresas, nos bastidores um grupo de administradores judiciais trabalhava incansavelmente para buscar soluções e caminhos para a reestruturação.
Os administradores judiciais são peças-chave nesses momentos de crise. Eles atuam como auxiliares do juiz, sendo responsáveis por mediar conflitos entre credores, devedores e funcionários. Seu objetivo é garantir que os direitos de todos os envolvidos sejam respeitados e buscar alternativas viáveis para a recuperação da empresa.
“Imagine ser a pessoa que tem que entrar em um prédio em chamas e garantir que todos saiam em segurança. É assim que vejo o papel do administrador judicial. Ele não apenas auxilia em apagar esse fogo, mas busca entender como ele começou e como evitar que se repita”, ilustra Farias.
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