A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) recebeu, na quinta-feira (30) o projeto do Plano Plurianual (PPA) para o período de 2024 a 2027, apresentado pelo governador Ronaldo Caiado no início da semana. Na ocasião, o governador enfatizou a importância de enfrentar a realidade e ser cauteloso com o dinheiro público, destacando que o projeto resgata a credibilidade do Estado e das estruturas do governo atual. Deputados estaduais irão realizar audiência pública para discutir o texto pelos próximos 60 dias.
O PPA, que foca no desenvolvimento regional, prevê um investimento de R$ 45 bilhões nos próximos quatro anos, distribuídos entre políticas públicas e gestão e manutenção. Segundo o presidente da Alego, Bruno Peixoto, os deputados irão realizar audiências públicas para debater com a sociedade aspectos do projeto.
Com programas já estruturados e inovações em eixos como saúde, tecnologia, infraestrutura social e econômica, educação e segurança pública, o PPA terá como foco o desenvolvimento regional. São 25 programas e 443 produtos, ou seja, entregas à sociedade.
O projeto de lei prevê investimento nos próximos quatro anos de R$ 45,3 bilhões em políticas públicas e R$ 8,7 bilhões destinados à gestão e manutenção, totalizando R$ 54 bilhões.
A secretária da Economia, Selene Peres, explicou para a imprensa que a formação do plano parte de um diagnóstico de todas as necessidades do Estado, em todas as secretarias e políticas públicas. O plano pode ser alterado se a receita for superior ao previsto. Além da manutenção e ampliação de programas existentes, estão previstas a construção de novas escolas, implementação do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora), investimento em ônibus elétricos e outras iniciativas para resolver ou mitigar problemas públicos.
O PPA foi elaborado a partir de junho deste ano, com a participação de órgãos da administração direta e poderes, além da participação cidadã. O trabalho foi coordenado pela Subsecretaria Central de Planejamento, Monitoramento e Avaliação da Secretaria da Economia, com contribuição do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) na realização de reuniões orientativas sobre o processo de seleção de indicadores de monitoramento.
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