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Jair e Michelle Bolsonaro ficam em silêncio no depoimento dos escândalos sobre as joias

O casal e seis aliados são citados na investigação sobre suposto desvio, venda, recompra e devolução de presentes de alto valor recebidos de autoridades estrangeiras

Jair Bolsonaro (PL) chegou à sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, às 10h40 desta quinta-feira (31/8), para prestar depoimento no caso das joias. Entretanto, o ex-presidente e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seguiram com a estratégia de ficar em silêncio no depoimento usando uma prerrogativa permitida em lei.

Os dois e seis aliados foram intimados para depor simultaneamente sobre as joias recebidas da Arábia Saudita. Todos são citados na investigação sobre suposto desvio, venda, recompra e devolução de presentes de alto valor recebidos de autoridades estrangeiras.

Os advogados de Jair e Milchelle Bolsonaro alegam que a Procuradoria Geral da República (PGR) não reconheceu a competência no Supremo Tribunal Federal (STF) neste caso. “No pleno exercício de seus direitos e respeitando as garantias constitucionais que lhes são asseguradas, optam por adotar a prerrogativa do silêncio no tocante aos fatos ora apurados”, disse um trecho da petição apresentada pela defesa.

O casal chegou à sede da PF, em Brasília, às 10h40 desta quinta, acompanhados de Fábio Wajngarten, advogado e ex-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência. Também intimado a depor, Wajngarten decidiu usar da mesma prerrogativa de ficar em silêncio.

Além de Jair, Michelle e Fábio foram intimados para depor à PF: Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; General Mauro Lourena Cid, pai de Mauro Cid e amigo de Bolsonaro; Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro; Tenente Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República e Coronel Marcelo Câmara, ex-assessor da Presidência da República.

A PF decidiu realizar os interrogatórios ao mesmo tempo para evitar uma combinação de versões dos investigados. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, que é o responsável pelo inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu a comunicação entre os envolvidos justamente para evitar um possível ajuste de versão.

 

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