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Dez policiais militares são presos em Goiás por suposto envolvimento em assassinatos

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram cumpridos 10 mandados de prisão temporária, 18 mandados de busca e apreensão em Anápolis, Caldas Novas, Nerópolis, Nova Veneza, Goiânia e Brasília

Dez policiais militares de Goiás foram detidos na manhã desta terça-feira (19) como parte da “Operação Tesarac”, uma ação conjunta entre o Ministério Público Estadual e a Polícia Civil. A operação está focada na investigação de homicídios ocorridos nas cidades de Anápolis e Teresópolis de Goiás.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) coordenou a execução de 10 mandados de prisão temporária e 18 mandados de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo Anápolis, Caldas Novas, Nerópolis, Nova Veneza, Goiânia e Brasília. Quatro dos mandados de busca e apreensão foram direcionados às residências de policiais militares que estão sob investigação, embora não tenham sido alvos de prisão no momento.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) anunciou que está acompanhando de perto a investigação e tomará medidas apropriadas com base nas conclusões que surgirem. A Polícia Militar se pronunciou, afirmando que a SSP é a autoridade competente para fornecer informações sobre o caso em questão.

Em um comunicado oficial, a Secretaria de Segurança Pública, em conjunto com todas as Forças de Segurança, destacou que não tolerará qualquer forma de conduta inadequada. A Corregedoria da Polícia Militar de Goiás também confirmou que iniciou os procedimentos legais necessários para lidar com a situação.

A ação foi conduzida sob a supervisão do Comando de Correições e Disciplina da Polícia Militar, em coordenação com a 1ª Vara Criminal da Comarca de Anápolis. Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre as motivações específicas das prisões, sendo esclarecido apenas que as detenções estão relacionadas a crimes ocorridos em duas cidades do estado de Goiás. Nomes e idades dos indivíduos presos e dos demais investigados não foram divulgados pelas autoridades.

Confira a íntegra da nota do MPGO:

”O MPGO está acompanhando a investigação feita pela Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Militar, por meio das Promotorias Criminais de Anápolis e do Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e na Segurança Pública (Gaesp), e aguarda a conclusão da apuração para as providências cabíveis à instituição.”

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