Por Eduardo Marques
Cinco anos depois de finalizada a obra de construção do prédio principal, iniciam-se na manhã de hoje (25), as atividades do Câmpus Aparecida de Goiânia da Universidade Federal de Goiás (UFG), que nos últimos nove anos esteve alojado na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e agora se encontra no Bairro Fazenda Santo Antônio, na região leste da cidade. A universidade programou uma série de atividades ao longo da semana, com acolhimento feito pela Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) para recepcionar os alunos.
O Câmpus Aparecida de Goiânia da UFG está instalado em uma área de aproximadamente 500 mil metros quadrados (m²) e conta com um prédio com 7.400 m² de área construída, distribuídos em seis pavimentos, que funcionará como centro de aulas.
O espaço vai abrigar cursos, aproximadamente 20 laboratórios, salas de aula, administrativo e auditórios. Há uma segunda edificação, que será utilizada como área de convivência, alimentação e cantina.
O diretor da FCT, Júlio Valandro, destacou ao Diário de Aparecida que o início do ano letivo 2023/2 da UFG é um marco para a história da instituição, mas ainda não se trata da solenidade de inauguração. ”Ainda não vai ser a inauguração efetiva. Esse vai ser um momento simbólico. A data da inauguração propriamente dita ainda vai ser definida junto à Reitoria da UFG”, observa.
Júlio celebra a nova fase do Câmpus Aparecida e afirma que uma nova história começa a ser construída depois de nove anos compartilhando a estrutura com a UEG. É um marco simbólico importante na história da UFG e no Estado de Goiás. ”Até aqui foi uma trajetória de muitos desafios, de conquistas importantes calcadas na coletivi-dade, nas pessoas que hoje fazem o Câmpus Aparecida”, disse.
Ele explicou que o Câmpus tem quatro cursos de graduação (Engenharia de Materiais, Engenharia de Produção, Engenharia de Transportes e Geologia), 600 estudantes de graduação, 65 docentes, 30 servidores técnico-administrativos, dois programas de mestrado profissional (Engenharia de Produção e Administração Pública), e cerca de 100 mestrandos. “Temos a perspectiva de um novo programa de mestrado em Geociências, e estamos projetando o quinto curso de graduação, o qual ainda não sabemos qual será, mas estamos pensando nessa ampliação, considerando condições mínimas”, mensura o diretor.
Falta de infraestrutura atrasa uso das dependências
O Câmpus Aparecida foi criado em 2012, durante o segundo reitorado do professor Edward Madureira, passando pelo reitorado do professor Orlando do Amaral, e, depois, novamente pela gestão de Edward e de Sandramara Matias Chaves, como vice-reitora. A construção do prédio principal está finalizada desde 2018. A UFG explicou que a falta de infraestrutura nos arredores da instituição atrasou o uso das dependências do novo Câmpus. ”Eles são agentes políticos e gestores fundamentais para que nós pudéssemos chegar ao dia 25 de setembro e iniciar o segundo semestre de 2023 na sede própria. Foram muitos desafios, têm sido ainda. O principal deles é a infraestrutura”, diz a reitora. ”Por outro lado, precisamos lembrar de que é o começo e no começo nem tudo está pronto”, pondera Angelita.
A reitora enfatiza que ”o nosso sistema de segurança está todo instalado, com câmeras, e a equipe de segurança da SDH [Secretaria de Promoção da Segurança e Direitos Humanos da UFG] está presente lá e estamos com todas as condições para realmente iniciar as nossas atividades”. Durante o programa da Rádio Universitária, Boa Semana UFG, no início deste mês, Angelita fez um agradecimento à Universidade Estadual de Goiás. ”Nós temos que agradecer muito à UEG, que desde 2014 empresta as instalações para o funcionamento da FCT, em uma parceria do governo do Estado com a UFG.” A reitora comenta que o prédio da FCT no Câmpus Aparecida é ”uma edificação muito bonita, com uma excelente concepção, em uma área que também é muito bonita, muito parecida com a do Câmpus Samambaia”.
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