Chapada das Emas: conheça a rota turística que envolve 10 cidades incríveis em Goiás

A Chapada das Emas entrou oficialmente no Mapa de Turismo de Goiás, destacando-se como uma pérola de beleza incomparável. Esta nova rota turística abraça 10 cidades do Sudoeste Goiano: Bom Jardim de Goiás, Baliza, Piranhas, Doverlândia, Caiapônia, Santa Rita do Araguaia, Portelândia, Mineiros, Serranópolis e Chapadão do Céu.

Esse marco foi celebrado através de uma formalização entre os representantes das prefeituras, que estabeleceram o Fórum Regional da Chapada das Emas.

A região é cruzada por afluentes dos rios Paranaíba e Araguaia, culminando na majestosa Serra do Caiapó. Além de abrigar o renomado Parque Nacional das Emas, reconhecido como Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, essa área é uma das poucas reservas naturais onde o turismo de aventura prospera, oferecendo atividades como boia-cross, rafting e safáris.

A Chapada das Emas também é um paraíso para os observadores de aves, atraindo entusiastas do ‘birdwatching’, ou seja, observação de pássaros, de todo o mundo. As 10 cidades da região tem locais perfeitos para a prática!

Para apresentar melhor a Chapada das Emas, vamos explorar um pouco sobre cada uma das cidades que compõem essa região fascinante.

 

Acompanhe conosco:

 

Bom Jardim de Goiás na Chapada das Emas

A região foi penetrada pela primeira vez, nos meados do século XIX, pelo bandeirante Manoel Perdigão, quando foi descoberto ouro, por um de seus escravos, no local denominado Buriti, à margem direita do Ribeirão Macacos.

A cidade possui a Unidade de Conservação Municipal ‘Árie Cachoeira Alta’, com cachoeiras incríveis.

 

Baliza na Chapada das Emas

O povoamento desta região teve origem com a descoberta de jazidas de diamantes, em 1924, às margens do Ribeirão João Velho, pelos garimpeiros Cosme e Borges.

Iniciada a exploração e constatada a riqueza da jazida, a notícia atraiu grande número de famílias que se estabeleceram, nas proximidades do garimpo, iniciando-se o povoado que recebeu o nome de Baliza, nome decorrente da existência de uma pedra, de 5 metros de altura, no meio do Rio Araguaia, que banha a região.

Atrativos como o Salto Paraguassu e os Cânios do Araguaia fazem parte da área da cidade.

 

Piranhas

Por volta de 1948, ao ser traçada a rodovia que ligava os municípios de Caiapônia e Aragarças, o grupo de técnicos e operários da Fundação Brasil Central acampou na margem esquerda do Rio Piranhas, atraído pelo aprazível abrigo, de águas límpidas e cristalinas.

Com a retirada de parte do pessoal de obras para Água Parada, os que permaneciam, liderados por Álvaro Antonio de Amorim, deram início à formação do povoado que recebeu a mesma denominação do rio adjacente, Piranhas.

Os principais atrativos turísticos são a Cachoeira Salto de São Domingos, Cachoeira Paraíso, Cachoeira Três Tomabos, Cachoeira do João Firmino, Cachoeira do Macaco, Morro de Mesa e Cachoeira Santa Helena.

 

Doverlândia

A cidade de Doverlândia teve seu início com a chegada de uma família vinda de Correntina na Bahia, o senhor Manoel Ribeiro Campos e sua esposa Dona Zulmira Maria Campos. Eles casaram-se no Mato Grosso do Sul e foram morar no município de Baliza, na fazenda Pedra Branca nas proximidades do Ribeirão das Perdizes.

Em 1948, vieram para a região e cultivaram uma lavoura de milho e arroz.

Local de raras belezas, vistas exuberantes e formações naturais como você nunca viu.

 

Caiapônia

Apesar dos escassos registros existentes, sabe-se que uma caravana encabeçada por José do Carmo Goulart de Andrade e sua esposa Maria Leopodina Vilela Junqueira, compondo o grupo.

Também parentes, amigos e escravos do casal, vindos de Minas Gerais, principalmente das cidades de São João Del Rei, Prata e Sacramento, adentram ao sertão goiano, traziam consigo apenas um pequeno rebanho bovino, em meados de 1839.

A 318 km de Goiânia, a cidade possui belas paisagens e se você é amante de aventura e ecoturismo, vai amar!

Principais atrativos: Morro do Gigante Adormecido, Cachoeira da Samambaia, Cachoeira do Abóbora, Santa Helena 1 e 2, Gruta das Águas Santas, Cachoeira do Coqueiro, Cachoeira Campo Belo, Cachoeira Jalapa, Cachoeira do Lageado e Cachoeira do Pântano.

 

Santa Rita do Araguaia

Ás margens do Rio Araguaia, essa cidade é encantadora! Já foi distrito de Mineiros e, é produtora do famoso queijo cabacinha, além de uvas e outros produtos locais, que por si só já são um atrativo turístico.

As paisagens incríveis e águas cristalinas completam a atmosfera de Santa Rita do Araguaia.

Principais Atrativos: Cachoeira Babilônia, Cachoeira 2 Saltos, Cachoeira de Couto Magalhães e é claro, o Rio Araguaia.

 

Portelândia

Da história do atual Município de Portelândia sabe-se que em época anterior ao ano de 1933 a região onde está hoje implantada a cidade era simplesmente uma área despovoada, adida ao Município de Jataí e habitada apenas por fazendeiros e agricultores em moradias esparsas.

Foi precisamente em 1933 que o senhor Ludugério Martins de Souza, em companhia de sua esposa e seus oito filhos, aqui chegaram de mudança oriundos da então vila de Mineiros tendo fixado residência às margens do córrego da Porteira em terras da fazenda das Flores lugar denominado córrego da Porteira de propriedade do senhor Olímpio José Pereira, fazendeiro da região.

Portelândia é acolhedora e possui cachoeiras de tirar o fôlego em seu entorno, que definitivamente valem a visita!

Principais Atrativos: Cachoeira do Tucha, Cachoeira do Café, Cachoeira do Suturno, Cachoeira da Ilha e o Córrego das Esmeraldas.

 

Mineiros

Mineiros, em Goiás, abriga a maior parte do Parque Nacional das Emas. As outras cidades do parque são Costa Rica e Chapada do Céu.

Com um grande potencial turístico, a cidade já integra o Mapa de Turismo de Goiás e está se consolidando como um polo do setor.

Atrações incríveis permeiam Mineiros e um dos fenômenos mais incríveis da natureza acontece por lá: o da bioluminescência.

Além disso, existem inúmeras nascentes d´água, algumas delas subterrâneas, como: o aquífero Guarani formando vários rios, Rio Verde, Formoso, Araguaia e Jacuba. No município existem cerca de 120 cachoeiras catalogadas, podemos destacar a Cachoeira da Pinguela, do Sucuri e a dos Dois Saltos.

 

Serranópolis 

Foto: André Monteiro

No século passado, migrantes de Minas Gerais, São Paulo e Bahia se fixaram na região, em terras próprias para lavoura e pecuária. Em 1914, por lei municipal de Jataí foi criado o Distrito de Serra do Cafezal devido a presença de grandes lavouras cafeeiras.

Com o declínio desta cultura, mudaram o nome do povoado para Nuputira, nome indígena e, em 14 de novembro de 1958, o distrito se emancipa, com o nome de Serranópolis indicando as serras que envolvem a cidade e atualmente possui 7.477 habitantes.

Próxima ao Parque Nacional das Emas, Serranópolis possui um cerrado com fauna e flora ainda preservados que propicia encontrar animais e frutos típicos da região.

Oferece inúmeras possibilidades de se fazer turismo dentre as quais o turismo de aventura, ecológico, rural, contemplativo, científico e principalmente o turismo de expedição com condutores preparados para esta modalidade.

Possui estrutura hoteleira e pousadas na zona rural que oferecem conforto e contato direto com a natureza.

O “ARMAZÉM DE CULTURA”, grande complexo cultural, onde era um antigo armazém de grãos foi revitalizado para se transformar em espaço de integração da comunidade com seu próprio patrimônio cultural, além de fomentar o turismo da região.

Com formações rochosas curiosas e cachoeiras incríveis, a cidade te espera de águas abertas!

 

Chapadão do Céu

Em Chapadão do Céu, 80% do lixo produzido é reciclado, legal né? Um verdadeiro exemplo.

A cidade é um charme e merece uma voltinhas pelas ruas. Na praça principal está uma igreja belíssima e muito peculiar: Paróquia Nossa Senhora Rainha do Céu.

Além disso, cachoeiras maravilhosas, uma parte do Parque Nacional das Emas e até um parque aquático fazem parte de Chapadão do Céu.

 

 

E aí já quer conhecer essa região incrível do nosso estado? Faça as malas e pé na estrada!

 

 

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