O sequestro-relâmpago envolvendo o cantor sertanejo Dan Lellis, em Aparecida de Goiânia, chamou a atenção pela tática sofisticada adotada pelo grupo criminoso. Os suspeitos, disfarçados de policiais civis, abordaram o cantor utilizando uniformes da corporação e armas falsas. Durante o incidente, o grupo que sequestrou Dan Lellis, o coagiu a realizar transferências via PIX totalizando R$ 15 mil.
O caso, ocorrido em 27 de agosto deste ano, teve um desdobramento importante com a prisão dos suspeitos em Goiânia na última quarta-feira (27).
A investigação revelou que um dos criminosos reside no mesmo condomínio que o cantor, possibilitando um monitoramento detalhado da rotina de Dan Lellis. Após o sequestro, o cantor foi abandonado em Goiânia, enquanto sua caminhonete de luxo foi roubada. O veículo foi posteriormente encontrado em Confresa, no Mato Grosso.
Durante a prisão, um dos suspeitos tentou se passar por policial, uma tentativa que não convenceu o delegado encarregado do caso, Samuel Moura.
Dan Lellis, conhecido por suas colaborações no cenário musical sertanejo, enfrentou um episódio traumático, mas agora, com os suspeitos sob custódia, espera que a justiça seja feita. Os envolvidos poderão responder por associação criminosa, roubo e extorsão, com penas que podem chegar a 31 anos de prisão.
Entenda o caso
Dan Lellis sofreu um sequestro-relâmpago em 27 de agosto desse ano, em Aparecida de Goiânia. A investigação apontou que dois dos quatro suspeitos usavam uniformes e distintivos de policiais no momento do crime, quando ameaçaram o cantor com arma de fogo.
A vítima foi coagida a transferir o valor de R$ 15 mil via PIX aos suspeitos. Após a transferência, a caminhonete de luxo do cantor também foi roubada.
A polícia apreendeu as roupas, distintivos usados e a arma falsa usada no momento da abordagem dos suspeitos ao cantor. O veículo roubado foi encontrado em Confresa, no Mato Grosso, e foi recuperado.
Os suspeitos devem responder pelos crimes de associação criminosa, roubo e extorsão. Se condenados, podem as penas podem chegar até 31 anos de prisão.
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