Divulgado na última sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo Demográfico de 2022 mostra que as mulheres são a maioria no Estado de Goiás. Ao todo o estado registra 122,6 mil mulheres a mais que os homens. No geral, 50,87% da população goiana é composta por mulheres e 49,13% são homens.
Em Goiânia, o percentual de homens é de 47,37%, enquanto as mulheres representam 52,63% da população no município. Na capital do estado são 90,1 homens para cada 100 mulheres. Já em Aparecida de Goiânia os dados são um pouco mais equilibrados. Na cidade, os homens representam 49,03% da população, e as mulheres, 50,97%.
Inverso
Mesmo com um maior índice de mulheres no estado, alguns municípios registraram uma maior quantidade de homens em relação as mulheres. Entre elas está a cidade de 53,23% de homens em comparação com 46,77% de mulheres, sendo 113,82 homens para cada 100 mulheres. No município de Perolândia são 53,17% de homens e 46, 83% são do sexo feminino, com média de 113,54 homens para cada 100 mulheres.
Nacional
Goiás não é o único estado em que as mulheres são maioria. Na região Sul, por exemplo, Porto Alegre (RS) é o município mais povoado por mulheres, com 53,99% dos habitantes. Já no Sudeste as mulheres são mais numerosas em Santos (54,68%). No Rio de Janeiro, as mulheres totalizam 53,59% e, na capital paulista, 52,96%.
Homens são maioria na população até os 19 anos
A razão de sexo por grupos etários no Brasil e nas grandes regiões mostra uma maior proporção de homens na população com até 19 anos de idade, partindo de 103,5 homens para cada 100 mulheres na faixa de 0 a 4 anos.
A partir do grupo etário 25 a 29 anos, a população feminina se torna majoritária em todas as regiões, sendo que no Nordeste isso acontece já no grupo de 20 a 24 anos. No grupo de 90 a 94 anos, há praticamente o dobro de mulheres, com uma razão de sexo de 50,4. Já no grupo etário mais elevado, de 100 anos ou mais, esse indicador ficou em 38,8.
De 2010 a 2022, índice de envelhecimento sobe de 30,7 para 55,2
O índice de envelhecimento é calculado pela razão entre o grupo de idosos de 65 anos ou mais de idade em relação à população de 0 a 14 anos. Portanto, quanto maior o valor do indicador, mais envelhecida é a população. No Brasil, esse índice chegou a 55,2 em 2022, indicando que há 55,2 idosos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Em 2010, o índice de envelhecimento era menor, correspondendo a 30,7.
Municípios menos populosos, com até 5.000 habitantes, tinham, em média, os maiores índices de envelhecimento, compondo uma proporção de 76,2 idosos para cada 100 pessoas de 0 a 14 anos de idade. Os municípios mais populosos, com mais de 500.000 habitantes, apresentam o segundo maior valor do índice, com 63,9 idosos para cada 100 indivíduos da faixa etária de 0 a 14 anos.
Há redução gradual do índice de envelhecimento entre os municípios de até 5.000 habitantes até os com 50.001 a 100.000 habitantes. A partir desse ponto, valores crescem gradualmente à medida que aumenta o porte populacional.
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