Goiânia terá reforma nos terminais de transporte coletivo, estações e plataformas da via exclusiva além de mil novos ônibus
Plano abrange não apenas a introdução dos novos ônibus, mas também o pleno funcionamento do BRT Norte-Sul, cujas obras se estendem por oito anos e devem ser concluídas nos próximos três anos
O transporte coletivo na região metropolitana de Goiânia passará por uma significativa expansão nos próximos anos. Entre 2024 e 2026, mais de mil novos ônibus serão incorporados ao sistema, substituindo veículos antigos em circulação. Essa iniciativa foi delineada durante uma reunião entre o presidente da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), Adriano da Rocha Lima, que também é secretário-geral do Governo de Goiás, e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.
O plano abrange não apenas a introdução dos novos ônibus, mas também o pleno funcionamento do BRT Norte-Sul, cujas obras se estendem por oito anos e devem ser concluídas nos próximos três anos. O presidente da CDTC enfatizou que estão sendo elaborados estudos técnicos e medidas que serão submetidos ao colegiado para aprovação.
Além do aumento da frota, a modernização dos pontos de ônibus está nos planos da prefeitura. O prefeito Rogério Cruz anunciou a instalação imediata de 80 novos abrigos com estrutura metálica e vidro temperado no centro da cidade. O objetivo é melhorar o conforto dos usuários, ampliando o número de viagens e reduzindo o tempo de espera.
Outras medidas incluem a implantação do pagamento por cartões de crédito ou débito por aproximação, a introdução da biometria facial para beneficiários do passe livre (idosos, deficientes e estudantes) e a implementação do Bilhete Único, que permite a troca de ônibus durante o trajeto sem custos adicionais.
Ônibus elétricos
Além disso, há um projeto da implantação de ônibus elétricos na cidade para o modernização do Eixo Anhanguera, principal corredor de mobilidade urbana na região metropolitana de Goiânia, que foi readequado para atender às demandas da população. Uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), composta por cinco empresas participantes da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (RMTC), incluindo a Metrobus, será criada. Essa SPE será responsável por adquirir 65 novos ônibus elétricos, por meio de uma compra consorciada.
Deve ocorrer, ainda, a reforma dos terminais Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia, Novo Mundo e Senador Canedo, bem como todas as plataformas e pontos de embarque servidos pelo Eixo.
Os ônibus elétricos serão do tipo articulado, com 21 metros de comprimento e autonomia de 250 quilômetros. Inicialmente, esses veículos serão alocados no trecho original do Eixo Anhanguera, que possui pouco mais de 13 quilômetros de extensão e atravessa toda a capital. Vale ressaltar que, neste primeiro momento, os demais veículos operados pelas concessionárias privadas em sua extensão não serão substituídos. Além disso, as instalações da Metrobus serão completamente renovadas para acomodar a infraestrutura necessária para recarregar os veículos.
*Com informações Mais Goiás
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