O coronel da Polícia Militar, Carlos César Macário, anteriormente sob investigação por sua suposta participação em um grupo de extermínio associado a mais de 40 mortes, foi absolvido da acusação de homicídio em Acreúna, na região sudoeste de Goiás.
A sentença, emitida após um julgamento detalhado, concluiu que, embora houvesse evidências da morte de um suspeito de roubo de uma caminhonete, Macário não estava envolvido. O júri absolveu o réu sob alegação de negativa de autoria.
Denúncia e Prisão
O Ministério Público de Goiás (MPGO) apresentou a denúncia ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), alegando que Macário havia confessado, em uma ligação com outro policial, sua participação na execução do suspeito, que morreu em confronto com a Polícia Militar em junho de 2010.
Embora a gravação da ligação tenha sido apresentada como evidência, os jurados aceitaram os argumentos da defesa de Macário, que sempre negou seu envolvimento. O coronel, preso em 2011 durante a Operação Sexto Mandamento da Polícia Federal (PF), passou cerca de sete meses detido. Na ocasião de sua libertação, em setembro de 2011, ele negou veementemente qualquer participação no grupo acusado de uma série de homicídios.
Operação Sexto Mandamento
Macário foi preso como parte da Operação Sexto Mandamento, conduzida pela PF em fevereiro de 2011. Ele era apontado como membro de um grupo de extermínio supostamente responsável por mais de 40 mortes em um período de 10 anos. Durante sua detenção, ele ocupava o cargo de subcomandante geral da Polícia Militar e reiteradamente negou a existência do grupo de extermínio.
No entanto, após o julgamento em Acreúna, o coronel foi absolvido da acusação específica relacionada ao homicídio, ressaltando a complexidade do caso e as complexas questões legais envolvidas.
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