A Prefeitura de Goiânia está em negociações avançadas para um empréstimo de R$ 1 bilhão junto ao Banco do Brasil, impulsionado pela nota B no índice de Capacidade de Pagamento (Capag), uma avaliação crucial da solvência feita pelo Governo Federal por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Esta avaliação positiva permitiu que Goiânia se qualificasse para um financiamento com garantia da União, abrindo portas para investimentos em diversas áreas vitais na cidade.
As conversas com o Banco do Brasil começaram após uma análise detalhada da capacidade de Goiânia de obter financiamento com o respaldo da União. A saúde fiscal da cidade foi reconhecida com sua dívida fundada no segundo quadrimestre de 2023, que representa apenas 25,53% do limite permitido para captação. Esse índice favorável foi obtido graças a uma gestão responsável e transparente, seguindo rigorosamente as resoluções do Senado Federal, que estabelecem limites para operações de crédito com garantia da União para os entes federativos.
Vinicius Henrique, titular da Secretaria Municipal de Finanças, destacou: “A análise dos dados mostra que, desde 2019, a dívida do município vem caindo significativamente. Essa trajetória descendente evidencia o equilíbrio fiscal conquistado, permitindo que a cidade alcance a classificação B de capacidade de pagamento.”
Esse equilíbrio fiscal não apenas fortaleceu a posição de Goiânia para a negociação do empréstimo, mas também resultou em termos de financiamento altamente favoráveis. As taxas de juros foram reduzidas, passando de uma média de CDI + 1,90% para uma taxa de CDI + 1,64% ao ano. Além disso, a taxa de estruturação oferecida foi de 1,2%, inferior às taxas de mercado, que geralmente giram em torno de 2%.
Leia a nossa edição impressa. Para receber as notícias do Diário de Aparecida em primeira mão entre em um dos nossos grupos de WhatsApp.
