Cacai Toledo, ex-presidente do DEM de Anápolis tem prisão decretada, por suspeita de assassinato

A Justiça de Anápolis decretou a prisão preventiva de Carlos César Savastano Toledo, conhecido como Cacai, ex-presidente do DEM (atual União Brasil) na cidade. A medida foi tomada no âmbito das investigações sobre o assassinato do empresário Fábio Alves Escobar Cavalcante, ocorrido em junho de 2021.

O mandado de prisão foi emitido nesta quinta-feira (16) e encontra-se como pendente no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indicando que ainda não foi cumprido.

Cacai Toledo é investigado por possível envolvimento na morte de Escobar, um caso que já resultou na prisão temporária de dez policiais militares em setembro deste ano, como parte de uma operação conduzida pela Polícia Civil. Há suspeitas de que a morte do empresário tenha desencadeado outros sete assassinatos, possivelmente como forma de eliminar evidências.

Antecedentes de desvio de dinheiro público

Esta não é a primeira vez que Cacai Toledo enfrenta problemas legais. Em 2020, quando ocupava o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento de Goiás (Codego), ele foi detido em uma operação da Polícia Civil que investigava desvio de dinheiro público no estado.

Após a conclusão da investigação, Toledo deixou tanto a direção administrativa da Codego quanto a presidência do partido.

Morte do empresário

Fábio Alves foi morto a tiros por dois indivíduos em 23 de junho de 2021. Segundo informações do Ministério Público de Goiás (MP-GO), os criminosos estavam em um veículo e utilizavam máscaras do tipo “balaclava”.

Apesar de ter sido socorrido e levado a um hospital, Escobar não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. A motivação por trás do assassinato ainda não foi divulgada pelas autoridades.

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