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Caso Amélia Vitória: escola onde menina estudava faz caminhada pela paz e justiça

Estudantes, familiares e comunidade se unem para pedir segurança e prestar homenagens à adolescente de 14 anos encontrada morta.

A comunidade da Escola Municipal Sebastiana Lourenço Camilo, em Aparecida de Goiânia, onde Amélia Vitória de Jesus, de 14 anos, estudava, se reuniu em uma emocionante caminhada pela paz e justiça, na manhã desta terça-feira (5). A iniciativa presta homenagem a jovem e clama por segurança, para evitar que tragédias como essa se repitam.

A comoção tomou conta da quadra da escola, onde Amélia estudava, durante a concentração para a caminhada, que começou as 8:30h. Familiares, colegas e amigos estavam presentes, vestidos de branco e segurando cartazes, pedindo justiça pela menina. Todos estavam muito emocionados, e amigos afirmam que Amélia era muito querida entre eles.

Amigos emocionados em caminhada em homenagem a Amélia Vitória. Foto: reprodução/TV Anhanguera

A caminhada começa na Escola Municipal Sebastiana Lourenço Camilo, localizada a aproximadamente 800 metros do local onde o corpo de Amélia foi encontrado, e segue em direção à Prefeitura de Aparecida de Goiânia.

A diretora da instituição de ensino, Raimunda Queiroz, confirmou a suspensão ontem (4) como forma de lidar com o luto e a comoção gerados pela trágica perda.

 

Relembre o caso e a prisão do suspeito

Amélia Vitória de Jesus foi encontrada morta, enrolada em um lençol, na Rua Hematita, no Parque Hayala, em Aparecida de Goiânia. A adolescente estava desaparecida desde a última quinta-feira (30), quando saiu para buscar a irmã mais nova na escola.

As câmeras de monitoramento registraram parte do trajeto de Amélia no dia do desaparecimento. Ela foi vista caminhando por ruas e avenidas, mas posteriormente as imagens não revelaram mais seu paradeiro.

O pedreiro Edmar Tavares da Silva, de 47 anos, foi preso como principal suspeito pela morte da adolescente. Imagens de câmeras de segurança mostraram seu carro passando na rua onde o corpo foi abandonado. Durante a abordagem, cães farejadores indicaram a presença da vítima no veículo. Material pornográfico encontrado no celular do suspeito corroborou com as suspeitas, levando à sua prisão confirmada no domingo (3).

A comoção da comunidade foi tanta, que a casa alugada de Edmar Tavares da Silva, foi queimada pelos moradores locais, no domingo (3). O incêndio foi controlado pelos Corpo de Bombeiros.

 

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