A Justiça alemã inocentou as brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que foram detidas no país após terem suas malas trocadas por bagagens contendo drogas. A decisão, que encerra definitivamente as investigações, foi divulgada pelas advogadas do casal, Chayane Kuss e Luna Provázio.
O desfecho positivo ocorreu mais de oito meses após as brasileiras saírem da prisão na Alemanha.
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Chayane Kuss, que atuou diretamente no caso na Alemanha, destacou que as investigações foram encerradas após a constatação da inocência das brasileiras. Agora, a defesa planeja entrar com pedidos de indenização por danos morais, físicos e financeiros, cobrindo todas as despesas relacionadas à viagem e os prejuízos decorrentes do período de detenção.
Em uma rede social, Kátyna e Jeanne expressaram profundo agradecimento à atuação incansável de suas advogadas: “Se hoje desfrutamos da nossa liberdade, temos a Justiça de Deus acima de tudo e esses nossos anjos em terra que lutaram, defenderam e defendem nossa inocência. Muito obrigada meus amores por lutar bravamente por nós. Vocês são incríveis”, escreveu Kátyna.
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O episódio que levou à prisão injusta das brasileiras teve início quando tiveram suas malas trocadas no aeroporto de Guarulhos, enquanto aguardavam o voo para Frankfurt, na Alemanha. Detidas em 5 de março, as goianas passaram 38 dias presas após a polícia alemã encontrar cocaína em malas registradas com seus nomes. Posteriormente, a Polícia Federal brasileira identificou que as etiquetas das bagagens foram trocadas por uma quadrilha envolvida em tráfico internacional de drogas, resultando na prisão de suspeitos ligados a esse grupo.
A liberação de Kátyna e Jeanne ocorreu em setembro, quando os pertences foram recuperados. As brasileiras retornaram ao Brasil em 14 de abril, reencontrando suas famílias e compartilhando a experiência angustiante vivida na Alemanha. A irmã de Kátyna, Lorena Baía, relatou que o voo de volta foi marcado por momentos de choro, expressando a alegria, alívio e gratidão pela liberdade reconquistada.
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