O número de casos registrados de dengue em Goiânia, apenas nas três primeiras semanas do ano, sobe para 231. Dados do Boletim Epidemiológico Arboviroses apontam ainda que outros 844 casos estão sob investigação.
Os números de casos na capital apresentam uma queda de 45,9% em relação ao mesmo período de 2023. Mas as chuvas constantes e o sol forte, típicos do verão, favorecem a proliferação do mosquito transmissor.
Em todo o estado de Goiás, os números alcançaram a marca de 4.406 casos confirmados de dengue. Conforme a pasta da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), o estado corre o risco de uma epidemia de dengue, isso porque 4 sorotipos da doença estão em circulação.
Segundo os arquivos, a contagem de cidades em Goiás em estado de alerta por conta da dengue aumentou em 40% na última semana. Ao todo, 91 municípios se encontram em situação de alto risco da doença. Os casos notificados somam 7.651.
Rasível dos Santos, Superintendente da SES-GO, frisa que Goiás corre sim o risco de ter uma epidemia de dengue e chikungunya devido à circulação simultânea dos quatro sorotipos – Aedes aegypti, dengue, zika e chikungunya – e que essa possibilidade pode ser minimizada graças ao funcionamento dos gabinetes de crise.
Gabinete de Crise
O Governo de Goiás instalou um gabinete de crise para combater as arboviroses nos 91 municípios caracterizados como de alto risco para dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
A ação foi realizada por reuniões virtuais que ocorreram na última sexta-feira (19), coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM) em parceria com a SES-GO.
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