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Governo de Goiás explica como se proteger de golpes bancários

Estado possui uma estrutura específica para o combate aos crimes de estelionato e fraudes financeiras

por Eduardo Marques

 

Os golpes bancários estão cada vez mais sofisticados e, por isso, é importante estar atento. Nesse sentido, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) estão empenhadas na conscientização da população e na criação de estratégias específicas para combater estelionatos e fraudes financeiras.

De acordo com o delegado Wiliam Bretz, que atua no Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), os golpes mais comuns no estado são o do novo número e do intermediário, ambos aplicados por criminosos de outras regiões. “A grande maioria dos golpes vitimando goianos são praticados por suspeitos de outros estados. E os criminosos que residem aqui praticam contra vítimas de fora também”, diz.

O primeiro tipo consiste na criação de um perfil pelo criminoso com fotos tomadas de redes sociais. A partir de então, ele inicia uma conversa com parentes e amigos se passando pela pessoa da imagem e avisando que trocou o número do telefone, solicitando ainda a exclusão do número antigo. Em seguida, passa a pedir dinheiro utilizando diferentes desculpas para explicar a necessidade da transferência.

Já o golpe do intermediário engana vendedores e compradores e costuma funcionar em três fases. Na primeira, os criminosos buscam plataformas de compra e venda e usam como alvo anúncios de vendedores não profissionais de veículos, por exemplo.

O fraudador entra em contato com o vendedor original, que será a vítima número um, e consegue mais detalhes sobre o produto, produzindo um novo anúncio a partir do primeiro, com as mesmas fotos e valor mais atrativo.

Logo, a segunda vítima, o comprador que busca um carro com preço baixo, entra em contato e combina de fechar negócio. Então, o fraudador promove o encontro entre o vendedor original e o comprador, mas consegue instruir o interessado a fazer o depósito na sua conta bancária e não do vendedor original. A vítima só descobre que caiu em uma armadilha quando pede os documentos de transferência do automóvel.

 

 

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